Software e Atualizações [RESOLVIDO]

SirJams
(usa Lubuntu)

Enviado em 11/08/2018 - 07:43h

Bom dia caros confrades!

Aqui venho mais uma vez, depois de procurar em vão uma solução para a minha questão e não a encontrar.

Como disse anteriormente, atualizei o Lubuntu 17 para o Lubuntu 18 com a preciosa ajuda desta comunidade, mas agora, depois de ler e informar-me sobre o software e atualizações desta versão, surgiu-me uma dúvida que não consigo resolver:

Basicamente, o que precisava de saber era:
No Software e Atualizações, o que marcar e o que não marcar!!

Indo a Preferências > Software e Atualizações, na aba Outro software, o que devo deixar marcado? Pelo que percebi até agora, tudo o que seja código-fonte não interessa, certo?

Contudo, com visto nessa aba tenho:

- Atualizações recomendadas (código-fonte)
- Parceiros Canonical (não é o código-fonte)
- Atualizações de segurança importante (código-fonte)
- Atualizações de segurança importante (código-fonte)

e de resto desativei tudo.

Na aba Ubuntu software tenho visto em tudo!

E nas Atualizações também marquei tudo (atualizações de segurança importantes - bionic-security ; Atualizações recomendadas - bionic-updates ; e Atualizações não suportadas - bionic-backports.

Pelo que vos transmiti aqui, as minhas opções estão corretas? Devo retirar o visto de tudo o que seja código-fonte, mesmo que diga "Atualizações de segurança importantes (código-fonte)"?

E na aba principal, Ubuntu Software, tenho tudo com visto, inclusive a opção "Código-fonte"! Devo desmarcar?

Desculpem lá tantas perguntas, mas gira tudo a volta do mesmo. Basicamente, o que precisava de saber era:
No Software e Atualizações, o que marcar e o que não marcar!! Pronto, resumi bem melhor, não foi? :)

Um abraço a todos e um grande fim de semana do

SirJams

pinduvoz
(usa Debian)

Enviado em 11/08/2018 - 08:28h

Sim, pode tirar tudo que estiver marcado como "código fonte". Ele, o "código fonte", só está nos repositórios porque a licença obriga. Você só vai utilizar os binários já compilados.

pinduvoz
(usa Debian)

Enviado em 11/08/2018 - 08:32h

Se você quer saber o porquê da existência de "código fonte" nos repositórios, ou mesmo qual seria a utilidade dele, siga o link:

https://distrowatch.com/table.php?distribution=centos

Ele leva a uma distro que é "(re)construída" a partir do código fonte do Linux mais famoso que existe, o Red Hat Enterprise Linux.

Link para o RHEL:

https://distrowatch.com/table.php?distribution=redhat

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 11/08/2018 - 13:40h

Na aba outros-programas eu excluo todos códigos fontes
Até momento sem problemas

SirJams
(usa Lubuntu)

Enviado em 12/08/2018 - 14:23h

Obrigado pinduvoz! Assim fiquei mais descansado... :)
Um abraço e bom domingo!

SirJams
(usa Lubuntu)

Enviado em 12/08/2018 - 14:24h

Obrigado mais uma vez pinduvoz!
São duas leituras que me pareceram extensas á primeira vista mas que me clarificaram e informaram imenso! Mande mais dessas! :)
Mais uma vez...obrigado e bom domingo!

SirJams
(usa Lubuntu)

Enviado em 12/08/2018 - 14:26h

Obrigado de novo clodoaldops!
Assim dá-me mais segurança para fazer o mesmo e confirmar o que pensava.
Como sempre, obrigado pela sua inestimável ajuda!
Um abraço e bom domingo!

SirJams
(usa Lubuntu)

Enviado em 12/08/2018 - 15:02h

Desculpe incomodar com mais duas questões mas depois de ver os links que me disponibilizou, fiquei com duas dúvidas:
Disse na sua resposta ao meu tópico que "o Red Hat Enterprise Linux é o linux mais famoso que existe". As minhas dúvidas como leigo são as seguintes:

1- Porque é que o Red Hat é o mais famoso? Pela sua qualidade, popularidade ou outra qualquer questão?
2- Seguindo os links até ao site oficial do próprio Red Hat Enterprise, deu-me a impressão que contraria tudo o que significa o Linux, pois tudo tinha preço, desde o apoio até ás próprias distribuições, o que, pelo pouco que sei, vai contra tudo o que o próprio Unix representa. Estou errado ou é assim de facto?

Desculpe as questões, mas fiquei com elas aos "pulos"! :) :)

pinduvoz
(usa Debian)

Enviado em 12/08/2018 - 16:15h

1- Porque é que o Red Hat é o mais famoso? Pela sua qualidade, popularidade ou outra qualquer questão?

Porque é uma distribuição "enterprise class" (veja o nome: Red Hat Enterprise Linux, ou RHEL), ou seja, é feita para uso empresarial. A Red Hat, a companhia que a produz, é também responsável pelo Fedora, uma distro bastante popular e gratuita. Aliás, você pode utilizar também o RHEL gratuitamente. Basta fazer um cadastro no site deles. O Xerxes Lins postou sobre isso aqui no VOL.

2- Seguindo os links até ao site oficial do próprio Red Hat Enterprise, deu-me a impressão que contraria tudo o que significa o Linux, pois tudo tinha preço, desde o apoio até ás próprias distribuições, o que, pelo pouco que sei, vai contra tudo o que o próprio Unix representa. Estou errado ou é assim de facto?

Está errado. Linux pode ser vendido, mas não pode ser "apropriado". O que é obrigatório é distribuir o código fonte de toda a distro, como faz a Red Hat com o RHEL.
Leia sobre a "GNU General Public License", mais conhecida como "GPL", e você vai entender como a coisa realmente funciona.
Mais uma curiosidade para você. A Oracle, uma grande empresa de software (é a dona do Java), tem um clone do RHEL que ela distribuiu gratuitamente (cadastro obrigatório). O nome da distro é "Oracle Unbreakable Linux". Só tem um porém: para usar os repositórios do Oracle Linux, só pagando pelo suporte.

pinduvoz
(usa Debian)

Enviado em 13/08/2018 - 04:07h

Isso mudou. Agora é possível utilizar o Oracle Linux com atualizações sem pagar pelo suporte, pelo que andei lendo. Eles têm um repositório público para atualizações pelo YUM.

Acho que o fato de a própria Red Hat passar a permitir o uso gratuito do RHEL (precisa de cadastro, apenas) inspirou a Oracle a fazer o mesmo. Isso é bom para quem quer um sistema classe "empresarial" mas não quer pagar pelo suporte.

pinduvoz
(usa Debian)

Enviado em 14/08/2018 - 04:13h

Não há, na verdade, uma permissão de uso gratuito do RHEL. Pelo que li no site da Red Hat, você só pode usar o RHEL gratuitamente apenas se for "desenvolvedor" de software.

E no cadastro você declara que é "desenvolvedor" e, caso a declaração seja falsa e o RHEL não utilizado para desenvolvimento de software, você estará sujeito a sanções (e ao pagamento do qual foi liberado).

A menos que você seja realmente desenvolvedor de software, deixe o RHEL de lado ou pague por ele.

SirJams
(usa Lubuntu)

Enviado em 16/08/2018 - 17:28h

Oi Pinduvoz,

Muito obrigado pela sua generosa explicação que me fez perceber muito melhor lendo o que me recomendou.
Agora sinto-me um [*****] por ter feito as perguntas que fiz ! :)))
Um abraço e obrigado!