Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 11/12/2011 - 11:31h
Microsoft:
E empresa não mudará em nada.
Muda "o cacique" mas "os índios" serão praticamente os mesmos, já que sua produção é de natureza intelectual e depende das individualidades (não há como automatizar).
A sua imagem externa, porém, mudará significativamente para melhor, dando mais confiança ao mercado.
Mas podemos contar com a tradicional mesmice de lançar produtos "melhores" e "inovadores", ou seja, a "lesma lerda" de sempre, "ad aeternum".
Apple:
O primeiro baque da Apple foi quando da saída do Steve Wozniak, o verdadeiro inventor do computador doméstico, e que no tempo das vacas magérrimas, foi o financiador solitário do projeto do MacIntosh.
Idealista ao extremo, "The Woz" jamais desejou ver-se vinculado a "uma empresa", e sempre esteve trabalhando como engenheiro e consultor free lancer.
Mas nem por isso deixou de ser um tanto vaidoso com referência a sua imagem pessoal.
Basta vermos o site que ele mantém, onde ele estrela "de com força"...
Jobs, pelo contrário, sempre foi a figura do administrador, do marketeiro, do homem preocupado com detalhes, do homem dos sete instrumentos, aquele que por ocasiões diferentes tomou as rédeas para tirar a empresa do buraco onde sempre esteve prestes a cair - e onde afinal jamais caiu.
Ele optou pelo produto caprichado nos mínimos detalhes, fechado, sólido, quase perfeito, em oposição aos demais que adotaram outros padrões dos quais o único que sobreviveu foi exatamente o IBM-PC, e nem tanto pela marca IBM, mas por causa do "ambiente Microsoft" que se instalou em volta daquela arquitetura. podemos atém mesmo dizer que o padrão IBM-PC ainda sobrevive graças à Microsoft e seus inúmeros parceiros diretos ou indiretos.
Desde a década de 70, sucessivos boatos maliciosos sugeriam que a Apple Computer ia mal das pernas e que iria fatalmente fechar.
Apenas que essa "fatalidade" não foi tão fatal assim, e a Apple, apesar dos problemas daqui e dali, continua de pé, exatamente como aquele boneco "João Teimoso".
Os problemas com a Motorola serão facilmente resolvidos se a Apple continuar -ou não - a encomendar seus processadores com aquela empresa.
Não se pode desprezar o fato de que ainda existem
centenas de fabricantes de chips em todo o mundo, que poderão eventualmente "entrar para a história" por causa do cochilo de alguma das grandes empresas.
Foi exatamente o que aconteceu com a então pífia "Micro-Soft" durante um "cochilo" da Digital Research junto à IBM.
Ora, um bom contrato comercial faz as pessoas mudarem de idéia, e "se virarem nos trinta" se necessário for.
Acho que uma empresa do porte da Motorola preferiria ser "fornecedora de processadores da Apple" que insistir em processos por coisas que não dariam tanto retorno financeiro - ou sequer estratégico.
Se não o fizer, os tigres asiáticos certamente o farão, e a custos infinitamente mais baixos.
Hoje em dia, uma ponderação mal feita pode levar ao fracasso em pouquíssimo tempo.
Como curiosidade, vamos ver daqui por diante como se comportam as ações da Apple e as da Motorola...