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(usa Nenhuma)
Enviado em 13/12/2016 - 14:37h
Primeiro: Estas dívidas nunca serão pagas totalmente, pois elas fazem parte do jogo de compras e vendas à nível internacional, no caso da dívida externa, e à nível nacional, no caso da dívida interna.
Dívida externa é aquela que fazemos em dólares com bancos e instituições internacionais. Esta, realmente Lula estabilizou, e está em dia, sendo cumpridos todos os compromissos. Até Dilma sair tínhamos cerca de 390 bilhões de dólares, o que daria para sanar qualquer débito e problema imediato, como no caso de ocorrer um ataque especulativo, ou seja,uma saída em massa de dólares, por exemplo.
A dívida interna é computada em reais, e diz respeito ao pagamento de débitos com bancos, empresas, instituições e pessoas que atuam e vivem no Brasil. Ela depende em muito da arrecadação de impostos e, por isso, do crescimento da economia. Uma economia em crise tem menor arrecadação, dificultando o pagamento dos débitos. Da mesma forma, uma expansão desordenada de gastos pode levar a economia a uma crise, pela dificuldade de se pagar os débitos assumidos pelo Estado.
O nosso problema atual é a dívida interna, que para os economistas ortodoxos, ligados aos bancos, deve ser estabilizada, devendo ocorrer ao mesmo tempo, uma diminuição dos investimentos públicos e do tamanho do Estado.
Já, os economistas desenvolvimentistas e keynesianos defendem a ampliação das ações e gastos do Estado, com o correspondente aumento do consumo para que as empresas possam investir mais e tirar o país da recessão.
A crise brasileira começa com um pequeno desequilíbrio dos gastos públicos e aumento da taxa de inflação. A presidente afastada e o atual persistem e persistiram na agenda econômica conservadora, atinente aos desejos e desígnios do setor financeiro.
No caso de Temer, esta agenda chega a ser tenebrosa, com consequências inimagináveis para o futuro do país, se levarmos em conta a redução de investimentos em educação, saúde, habitação, etc. Este receituário parece não se adequar ao paciente e só aprofunda a crise, entretanto deixa satisfeitos os "dealers" do mercado financeiro, que só se preocupam com o pagamento dos juros da dívida pública interna que eles embolsam. Só este ano isso equivalerá a 600 bilhões de reais. Imaginem!