Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 09/10/2009 - 04:05h
Nosso colega acima diz-se ateu, e respeitamos seu direito de pensar dessa forma.
Aproveitando o "gancho", passo a comentar:
No entanto, nos forums de conteúdo religioso, é comum encontrarmos pessoas meramente contenciosas e escarnecedoras e que se intitulam "ateus" porém de forma indevida.
O verdadeiro ateu é aquele a quem ninguém conseguiu convencer com argumentos sólidos - e jamais convencerá - da existência de um "deus" apresentado de forma dogmática e misteriosa, impossível de ser compreendido e cujos mistérios são desvendados apenas por uma meia-dúzia de privilegiados na face da terra, coincidentemente também trambiqueiros de escol.
Aquele que não consegue entender um "deus" vingativo e perverso, que vive exigindo de nós algo além de nossas forças, e diante do qual estamos todos definitivamente errados e sem a mínima chance de redenção.
Aquele que não aceita de forma alguma que um "deus" todo-poderoso, anunciado como dono do ouro e da prata, possa precisar tanto assim do dinheiro do nosso dízimo...
Por mais que possa parecer estranho, esse tipo de ateu tem mais parte com o verdadeiro Deus que muitos outros que são apenas seguidores de filosofias e ritos religiosos (os chamados "carregadores de bíblia").
Falta-lhes apenas "a grande descoberta".
Gostaria de sugerir a todos os ateus (e simpatizantes) do mundo que examinassem as Escrituras, mas que se baseassem SOMENTE nas atitudes e nos ensinamentos de Jesus o Cristo - e de mais ninguém.
Deixemos de lado o Velho Testamento e os apóstolos e percebamos que o Mestre explica tudo aquilo que precisamos saber para entender Aquele que nos criou.
Deixemos as filosofias de lado, e percebamos que Cristianismo é uma prática não-religiosa, mas de vida consciente e plena.
Há um lado crístico em cada um de nós, e que deve ser desenvolvido espontaneamente.
Sem espontaneidade e voluntariado (=AMOR) é impossível "agradar" à Divindade.
Depois que entendermos a mensagem de Jesus e percebermos que ele não veio ao mundo para nos condenar, nem para nos dar carro, casa, iate, mas que sua mensagem é muito consistente, aí sim poderemos ler o restante das Escrituras para melhor confirmação.
Vamos compreender que as palavras "católico", "crente", "evangélico", "padre", "pastor", etc. não são sinônimos perfeitos de "cristão".
E que para sermos cristãos precisaremos muito mais de intuição e prática do que de doutorados ou discussões filosóficas.