Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 10/10/2009 - 03:33h
Na verdade meu comentário se refere a esse fenômeno das pessoas (no caso o "tiozinho" italiano) publicarem artigos extensos criticando e condenando eventos, fatos ou pessoas sem um conhecimento eficaz de um determinado assunto, baseando-se em conceitos totalmente furados.
O colega Xispirito tem suas razões para se dizer ateu (em seu lugar, e sob sua ótica, eu estaria afirmando exatamente a mesma coisa).
Eu sou um entre os muitos seguidores dos ensinamentos de Cristo, e não sou "religioso". Jesus também não era, e nenhum de seus discípulos. No entanto, os escribas e os fariseus, que se faziam "doutores" da lei, ERAM religiosos.
O próprio conceito de "religião" é falso, pois vem de "religar" que significa "ligar novamente", o que é portanto impossível, pois a mesma doutrina nos diz que a Divinidade jamais se desligou de nós (alguém pode acender uma lâmpada que já esteja acesa?).
A "religião" tem "muito cacique para pouco índio", e muita teoria para pouca prática.
Da mesma forma como não se aprende a andar de bicicleta lendo livros de engenharia, não se entende as coisas ditas "celestiais" através de livros ou de doutorados, mas com o coração (no caso da bicicleta, tem é de sentar o bumbum no selim, segurar o guidon com as mãos e pedalar com firmeza. Esse negócio de força centrífuga, força centrípeta, inércia, lei da gravidade etc. ficam para depois).
Longe de ser místico, o verdadeiro cristianismo é uma norma de vida apoiada em apenas dois "mandamentos" ou melhor diria "sugestões", que são:
1- Amar a Deus sobre TODAS as coisas;
2- Amar ao próximo como a si mesmo.
Disse o Mestre explicitamente que unicamente desses dois mandamentos dependem a Lei e os profetas.
Bem, cristianismo é isso. Cada um de nós já sabe de suas próprias responsabilidades, portanto não precisa explicar muito; Precisa é por em prática a todo momento.
Sem misticismo, sem pieguiçe, sem transformar isso em acontecimento social, em oba-oba, em movimento político, em atividade remunerada, em motivo de discussão torpe ou norteada por paixões inúteis.
Isso de dizer que Fulano não pode ou não deve fazer isso ou aquilo, ou que Beltrano, ou Ciclano... é ser pretencioso.
Devemos outrossim nos examinar diariamente e detectar - com base naqueles dois mandamentos - se NÓS MESMOS devemos ou podemos agir dessa ou daquela forma sem gerar nenhuma catástrofe...
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