Buckminster
(usa Debian)
Enviado em 30/04/2013 - 03:58h
É que isso tudo já vem de anos.
E se continuarmos confabulando vamos chegar sempre na mesma coisa: a tal da educação.
Nas favelas essas crianças tiveram o pai na mesma vida, o avô na mesma vida e assim por diante.
E os filhos deles terão a mesma vida.
E tirar do convívio social colocando na cadeia, nunca falta um para dizer que está sustentando os presos com os impostos. Além disso, construir cadeias não dá votos.
É uma bola de neve.
E essa porcaria de sócio-construtivismo foi o que acabou com a educação aqui no Brasil (Piaget, Vigotski, Emília Ferrero, Paulo Freire, etc).
E a tendência é piorar. Agora estão acabando com as séries e as salas de aula. Estão juntando turmas de 6ª a 9ª séries num bando de alunos divididos em grupos de 6. E os professores ficam por ali, à disposição para quando os alunos precisarem.
Isso não tem como dar certo. Um grupo de alunos (crianças e adolescentes) estudando sozinhos sem ter uma base.
E estão querendo colocar as crianças na escola desde os 4 anos. Isso é tirar dos pais a tutela dos filhos e colocar na mão do Estado desde pequenos.
E o Estado é isso aí que a gente está vendo. Essa bagunça toda, essa corrupção toda.
Esse negócio de alegar insanidade é o maior logro que já vi no sistema Judiciário. Isso não tem sentido. Então coloca-se o cara numa prisão para loucos e de lá nunca mais deve sair.
Se um sujeito normal que comete um crime uma vez na vida tem recuperação, um sujeito que alega insanidade está se declarando que não tem recuperação.
Agora não lembro de cabeça, mas esse negócio de colocar os loucos de volta ao convívio social porque é melhor para a recuperação deles partiu de um desses que vive querendo proteger as "minorias" e os "excluídos" em detrimento da maioria sã.
Esse papo furado todo.
E assim vamos indo, protegendo as "minorias" e despedaçando a sociedade em classes fazendo uns brigarem contra os outros.
E quanto à responsabilização dos pais, com certeza reduziria e muito esse problema dos menores delinquentes. Mas não é isso que eles querem. No momento em que os pais são responsabilizados, eles começam a prestar mais atenção nos filhos e se tornam cidadãos mais conscientes, mais responsáveis.
O que o ECA fez foi justamente o contrário, jogou os filhos contra os pais. E agora que a bagunça está feita, vamos deixar que o Estado na sua magnanimidade tome conta dos "menores".