bielinux
(usa Ubuntu)
Enviado em 22/07/2016 - 11:47h
Certamente muitos de vocês vão querer jogar a pedra em mim, mas admito: gosto do GNOME 3, Systemd e PulseAudio.
Já dizia o velho ditado, "use o software que atende as suas necessidades". Esse trio já me serve muito bem, e hoje em dia são indispensáveis em meu desktop.
Muito dos ambientes gráficos para Linux, como o KDE, trazem uma experiência que lembra muito o Windows. Para mim, Linux precisa ter uma aparência muito diferente de outros sistemas operacionais. O GNOME sempre inovou: a versão 2, tão amada por muitos, inclusive por mim, levava consigo duas barras paralelas. A superior trazia os menus e a inferior o gerenciamento de aplicativos abertos.
Era uma produtividade imensa! E era completamente diferente do Windows!
Agora com a mais recente versão do GNOME, o GNOME Shell, a interface ficou muito melhor. O visual é clean e bastante elegante. O uso no desktop ficou muito mais diferente do que estávamos acostumados, trazendo uma
produtividade ainda maior, pelo menos para mim.
Vários users dizem que o systemd é extremamente bugado e instável, por isso o seu uso não é recomendado. Acontece que
todo programa de computador não está isento de bugs e falhas. O Kernel Linux mesmo, mantido por milhares de voluntários e dezenas de empresas, como a Canonical, a RedHat, a SUSE, a Google, a HP, a NVIDIA, e até mesmo a própria Microsoft, já teve que corrigir muitas falhas, como o 0-day e o problema no pipe.c em algumas versões do kernels 2.6, que davam acesso a root apenas com um exploit. O Ubuntu 9.10 foi vítima.
O systemd é excelente para ambientes desktops. Sua velocidade de boot e o fácil gerenciamento de configurações pelo systemctl são invejáveis. De fato o systemd priva o usuário de muitas configurações, que por sua vez são binárias e não source, mas são configurações insignificantes para desktops. Portanto, me atende.
Num servidor, recomendo o OpenRC. O SysAdmin pode sentir falta de muitas configurações e o systemd pode desligar o sistema operacional sem acesso root, apenas com o comando systemctl poweroff. Caso o server seja invadido, pode comprometer as máquinas com isso.
Agora o Pulseaudio? Não tem nem como reclamar! Tanto é que ele foi implementado no Slackware 14.2. Sua API facilita o acesso ao som para desenvolvedores, e o que mais me deixa fascinado é o Pavucontrol, a interface gráfica de controle do Pulseaudio. Se o problema for o Lennart Poetting, ele não faz mais parte do desenvolvimento das novas versões do Pulse.