removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 26/11/2006 - 12:08h
Aquela "entrevista" foi um fiasco. Deixei o vídeo cassete programado, gravei e acordei cedo, ansioso pra assistir. Mas que decepção!
O Jô, não raro citado como exemplo de inteligência e cultura, mostrou seu lado ignorante e preconceituoso, tal um "jeca" analfabeto. Parecia sim, um defensor do sistema proprietário, contra atacando todas as menções vantajosas ditas pelos entrevistados.
E tudo conspirou contra os digníssimos representantes do SL lá presentes. Até a platéia, muda, insossa, muito mais interessada naquele tal de "carnivoro" (sei lá o nome daquilo). Aliás, natural: o povão gosta mesmo é de
[*****]. Daí o sucesso de Ratos, Gugús, Calipso, Windows e cia.
Espero sinceramente que o software livre tenha uma outra chance na mídia. Recentemente a SuperInteressante (Revista que leio mensalmente) tratou do tema. Foi uma abordagem mais técnica, neutra, mas importante.
Por outro lado, penso que deve ser muito difícil para um jornalista sério, falar de software livre e seus conceitos, para um público majoritariametne analfabeto em informática. São "empurradores de mouse", como certa vez bem disse o prof. Júlio Cezar Neves.
Mas não estou pessimista. Pra mim, em minha vida, a informática começou há apenas seis anos. E nesse tempo muita coisa mudou. Não creio que leve mais seis anos e o SL estará no seu lugar devido.
Abraço,
Wesley Caiapó