Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 29/03/2011 - 09:22h
Essa tática da Microsoft de se arvorar de "dona do mundo e da verdade", e de procurar intimidar o usuário já é conhecida de longa data.
Problemas de megalomania, sei lá.
Eles gostam de procurar detonar os produtos da concorrência e até de seus eventuais parceiros, de todas as formas possíveis e imagináveis.
Quando foi lançado o Windows, havia um sistema operacional da Digital Research, chamado de DR Dos (que muitos por aqui chamavam de "doutor DOS"). O Windows detectava que o SO não era da Microsoft nem da IBM e toda hora, por qualquer motivo, emitia uma mensagem de "erro" (aquela telinha popup chata). Na verdade não havia erro algum, e o sistema continuava funcionando muito bem, obrigado. Mas essa inconveniência levou muitos usuários a "encostarem" o DR Dos num canto e "preferirem" o windows.
Naquela época o Windows era apenas uma camada gráfica que dependia de um sistema operacional que a acolhesse, para poder funcionar.
O DR Dos era um produto MUITO superior ao MS-DOS e não tinha aquela limitação do tamanho da memória RAM em 512KB, chegando a 4MB de leitura contínua.
O windows ATÉ HOJE tem internamente essa limitação (!!!) e tem de contorná-la através de pajelanças de paginação.
Isso no princípio era um "recurso técnico".
Com o passar do tempo, isso se transforma em "gambiarra eterna".
A sobrevivência do Windows depende de uma constante atualização tecnológica, onde são necessários processadores mais rápidos, maior memória RAM e VRAM, e maior capacidade de armazenamento. As gambiarras vão consumindo cada vez mais recursos, e por isso o Windows, por melhor que nos possa parecer, é um grande devorador de recursos.
Inclusive financeiros, pois nem mesmo nos Estados Unidos as pessoas podem estar trocando de PC na velocidade com que esses recursos vêm sendo devorados.
Esse gesto da MS equivale em termos práticos ao carinha que solta um tremendo pum dentro do elevador e imediatamente passa a olhar para a cara de todo o mundo de cara feia...