meinhardt_jgbr
(usa Debian)
Enviado em 03/10/2010 - 01:54h
Interessante o artigo, porém é preciso reconhecer que existem vários pontos controversos no próprio artigo entre eles os seguintes:
Windows não foi desenvolvido para ser usado em controles de processos industriais, muito menos em usinas nucleares. Windows não foi desenvolvido para ser usado como sistema embarcado em operações industriais muito menos nucleares. Windows é um S.O. para uso naquilo que era chamado la pelos anos 90 computadores pessoais ( antigamente conhecidos como PCs ) que com o tempo evoluiu e permite o uso empresarial, porém não para sistemas de automação industrial e outros processos de grande responsabilidade já que reconhecidamente não é um sistema confiável considerando as quebras frequentes e contaminações por demais conhecidas.
Como quebra galho até daria para usar mas o foco do sistema nunca foi este.
Existem várias outras alternativas de sistemas proprietários ou mesmo livres, específicos para estes tipos de aplicação inclusive sistemas Russos. Uma empresa Russa que vende tecnologia nuclear e constrói usinas nucleares, dificilmente iria usar algum sistema operacional cuja base fosse algum sistema americano. Seria facilitar muito a vida dos gringos no caso de qualquer investigação da ONU ou de qualquer comissão de gringos. Se tiverem menos de um décimo dos neurônios que acredito que tenham poderiam optar por qualquer coisa com base em chines, russo, alemão, etc, no minimo para não facilitar a vida da fiscalização dos gringos e dos órgãos internacionais.
A noticia da contaminação pelo Stuxnet até pode ser verdadeira, porém isto chegaria na pior das hipóteses até as máquinas que usam nos escritórios de alguma das centrais, nas redes que são usadas na administração das operações. Dai a passar para o sistema de comando que deve por segurança estar separado e serve para comandar o processo das usinas, a distancia é muito grande.
Acho que existe muito exagero por ai, afinal esta é uma noticia de moda que pode eventualmente garantir uma boa audiência aos meios de comunicação, até mesmo pelo seu conteúdo sensacionalista.