Somente poderemos testar se tivermos sucesso com a instalação. Caso tenha dado qualquer zebra, reveja o passo-a-passo e veja onde está o erro.
Eu tive um errinho idiota no comando da montagem e levei um tempão para descobrir a falha. Por causa disso o
install-to-hd já estava cansado de dizer: "não há nenhum sistema de arquivos EXT2, pô!...".
Primeiro teste: testar e corrigir o sistema de arquivos
Na tela de boas-vindas (Welcome) tecle enter para ativar o console e comande:
# e2fsck /dev/hda1
Sem essa providência o sistema vai ficar constantemente reclamando (no meio daquela verbosidade toda).
Estando tudo OK, e depois de algum processamento, o sistema retornará uma mensagem dizendo algo como "clean". Tá limpo!
Segundo teste: A interface gráfica
Comande para entrar no gerenciador JWM:
# startx .
É uma desolação só: um fundo azul-escuro (NavyBlue) com uma barra cinza-claro (Silver) e mais nada. No canto inferior esquerdo há um retângulo com as letras JWM (Joe's Window Manager, o que seria algo quase como "Gerenciador de Janelas do Zé". Um nome nada comercial, não?). Clicando-se sobre esse retângulo teremos acesso a um pequeno menu em Inglês.
É ele que nos dará acesso às nossas "pajelanças" para fazer o Basic
Linux ficar do jeito que a gente quer.
Mingau quente se come pelas beiradas, então vamos devagar: nós ainda não temos acentos disponíveis. Está tudo em Inglês.
Até mesmo a turma da Bósnia e Herzegovina ou da Itália, da Alemanha, França, Rússia etc, começa com o BL3 em idioma não-nativo e depois coloca um conjunto de caracteres compatíveis. Ou não.
Contudo a esmagadora maioria prefere o
GNU/Linux em modo texto, o que facilita bastante as coisas para eles. Aqui para nós, que já nos acostumamos com a interface gráfica, a coisa é diferente.
Mas vamos lá para o item "modify settings" (modificar configurações).
É importante ressaltar que no Basic Linux trabalhamos no modo gráfico com a mesma facilidade que no modo texto, através do xterm que no frigir dos ovos é um terminal "X" (como o próprio nome sugere).
IMPORTANTE: A qualquer momento em que tenhamos à nossa disposição um prompt de comando, se experimentarmos o comando "whoami" a resposta do sistema será sempre "root". No entanto, em alguns casos algumas permissões serão negadas, e alguns dispositivos estarão inexplicavelmente "ocupados" (device busy). Mas se voltarmos para o diretório / tudo volta ao normal.
Portanto, se você deseja trabalhar com passwords (senhas), terá de importar toda essa implementação da Slackware 4.0. Ora, eu já disse isso.
Partimos do pressuposto de que por ser uma instalação desktop haverá apenas um usuário, o que dispensaria - até certo ponto - a utilização de uma senha. Fica para você decidir.
Ficam para os próximos artigos os tutoriais para uma modificação mais profunda.
See you later, alligator!...