O Systemd é atualmente o init system padrão da maioria das distribuições Linux. Confesso que quando ele começou a ser adotado tive algumas dificuldades com ele e até demorei um bom tempo para adaptar-me. Hoje convivo muito bem com o Systemd.
Feito isso basta pressionar [ENTER] e instalar o Debian normalmente.
Após a instalação, dependendo do seu hardware podem ocorrer problemas no carregamento do D-Bus, então vamos à solução.
Reinicie sua máquina normalmente pelo disco rígido e na tela de menu do Grub selecione "Advanced options for Debian GNU/Linux" como na figura abaixo:
Em seguida pressione "c" e o Grub o redirecionará para o modo de recuperação. A iniciação irá ocorrer e quando ela chegar no ponto como o da figura abaixo, entre com a senha de root que você definiu durante o processo de instalação do Debian.
Agora vamos alterar o runlevel para o que você precisar, no meu caso foi o runlevel 3 editando o arquivo /etc/inittab.
Altere a linha: de
id:2:initdefault:
para
id:3:initdefault:
Em seguida vamos desabilitar o serviço dbus, renomeando o link simbólico /etc/rc3.d/S03dbus para /etc/rc3.d/K03dbus:
mv /etc/rc3.d/S03dbus /etc/rc3.d/K03dbus
Pronto! Agora reinicie o seu Debian e faça o que tiver que fazer sem o Systemd.
Existe para Debian um utilitário semelhante ao ntsysv das distros Red Hat like, é o sysv-rc-conf. Se desejar instalá-la siga os passos abaixo:
[3] Comentário enviado por psctec em 11/02/2021 - 16:26h
Na verdade mesmo que use o Linux para programação, usar ou não o systemd não terá nenhuma influência.
O que acho que poderia ser padronizado em todas as distribuições seriam os nomes de pacote e seus arquivos de configuração.
Ex: Apache - No Centos é HTTP, No Debian e Apple-BSD Apache2
No Centos acho bem mais prático estar no /etc/http/conf.d do que No Debian em /etc/apache2/sites-enable e sites-avaiable, não vejo lógica em ter mais uma camada e ainda ter um aplicativo para isto (é um pouco demais).
Fico imaginando alguém caindo de para quedas naquela distribuição, e tentando achar onde ficam as coisas, ou tentando só levantar um site Html.
Bom, liberdade demais as vezes não ajuda, rss
[4] Comentário enviado por maurixnovatrento em 11/02/2021 - 22:31h
[3] Comentário enviado por psctec em 11/02/2021 - 16:26h
Na verdade mesmo que use o Linux para programação, usar ou não o systemd não terá nenhuma influência.
O que acho que poderia ser padronizado em todas as distribuições seriam os nomes de pacote e seus arquivos de configuração.
Ex: Apache - No Centos é HTTP, No Debian e Apple-BSD Apache2
No Centos acho bem mais prático estar no /etc/http/conf.d do que No Debian em /etc/apache2/sites-enable e sites-avaiable, não vejo lógica em ter mais uma camada e ainda ter um aplicativo para isto (é um pouco demais).
Fico imaginando alguém caindo de para quedas naquela distribuição, e tentando achar onde ficam as coisas, ou tentando só levantar um site Html.
Bom, liberdade demais as vezes não ajuda, rss
[5] Comentário enviado por brunojbpereira em 12/02/2021 - 10:07h
Achei uma boa, mas fiquei com uma dúvida:
Como a correção desse problema passa pela alteração do inittab e da mudança de nome do script do DBus, é possível fazer essas alterações após instalar o Debian e antes de reiniciar o computador?
[7] Comentário enviado por CapitainKurn em 13/02/2021 - 16:47h
[5] Comentário enviado por brunojbpereira em 12/02/2021 - 10:07h
Achei uma boa, mas fiquei com uma dúvida:
Como a correção desse problema passa pela alteração do inittab e da mudança de nome do script do DBus, é possível fazer essas alterações após instalar o Debian e antes de reiniciar o computador?
Nem se trata de gostar, depois que você se familiariza com o SystemD você vê que ele não é esse monstro que pintam. Muito pelo contrário em certas implementações onde você precisa limitar recursos de hardware o SystemD é uma mão na roda. Ocorre que existem algumas aplicações legadas, especialmente em equipamentos que operam em máquinas industriais que tem problemas com o SystemD então você precisa recorrer a outras distros etc. Fica mais essa opção.
[9] Comentário enviado por CapitainKurn em 13/02/2021 - 16:54h
[3] Comentário enviado por psctec em 11/02/2021 - 16:26h
Na verdade mesmo que use o Linux para programação, usar ou não o systemd não terá nenhuma influência.
O que acho que poderia ser padronizado em todas as distribuições seriam os nomes de pacote e seus arquivos de configuração.
Ex: Apache - No Centos é HTTP, No Debian e Apple-BSD Apache2
No Centos acho bem mais prático estar no /etc/http/conf.d do que No Debian em /etc/apache2/sites-enable e sites-avaiable, não vejo lógica em ter mais uma camada e ainda ter um aplicativo para isto (é um pouco demais).
Fico imaginando alguém caindo de para quedas naquela distribuição, e tentando achar onde ficam as coisas, ou tentando só levantar um site Html.
Bom, liberdade demais as vezes não ajuda, rss
Meu primeiro contato com o SystemD foi com o Ubuntu e isso imediatamente me criou uma certa aversão por ele. Mas passou. e hoje uso Ubuntu em muitos projetos.
[10] Comentário enviado por cizordj em 14/02/2021 - 21:57h
No Debian eu normalmente removo o systemd de outra forma, instalo o Debian normalmente e depois do primeiro boot eu instalo o pacote sysvinit-core, o apt magicamente configura ele como init padrão, depois disso é só reiniciar que o systemd sai de cena. No segundo boot você pode remover o systemd com o apt.
O que eu posso dizer do sysv é que usando ele ao invés do systemd lembra muito a forma que os BSDs trabalham, isso ao meu ver deixa o sistema bem mais casca grossa. Quando eu migrei para o FreeBSD eu senti falta de muitas regalias que o systemD me trazia kkkk
Nem se trata de gostar, depois que você se familiariza com o SystemD você vê que ele não é esse monstro que pintam. Muito pelo contrário em certas implementações onde você precisa limitar recursos de hardware o SystemD é uma mão na roda. Ocorre que existem algumas aplicações legadas, especialmente em equipamentos que operam em máquinas industriais que tem problemas com o SystemD então você precisa recorrer a outras distros etc. Fica mais essa opção.
[12] Comentário enviado por maurixnovatrento em 14/02/2021 - 23:28h
[10] Comentário enviado por cizordj em 14/02/2021 - 21:57h
No Debian eu normalmente removo o systemd de outra forma, instalo o Debian normalmente e depois do primeiro boot eu instalo o pacote sysvinit-core, o apt magicamente configura ele como init padrão, depois disso é só reiniciar que o systemd sai de cena. No segundo boot você pode remover o systemd com o apt.
O que eu posso dizer do sysv é que usando ele ao invés do systemd lembra muito a forma que os BSDs trabalham, isso ao meu ver deixa o sistema bem mais casca grossa. Quando eu migrei para o FreeBSD eu senti falta de muitas regalias que o systemD me trazia kkkk
Eu também recorria a certas regalias do systemd no Mint, sei bem como é isso.
[14] Comentário enviado por goll72 em 18/02/2021 - 21:05h
É uma ideia interessante, mas o problema é que está se criando um ecossistema systemd no Debian... ou seja... fica cada vez mais dificíl de utilizar o Debian sem o systemd, pois você terá que lidar com programas que têm dependências no systemd, entre outos problemas. Por isso, para quem quer ter a experiência estável que o Debian oferece sem ter que usar o systemd, e sem se preocupar com esses tipos de problemas, a melhor opção é o Devuan (é uma distro baseada no Debian que te permite usar o SysVinit / runit / OpenRC como init)
[15] Comentário enviado por maurixnovatrento em 23/02/2021 - 20:57h
[14] Comentário enviado por goll72 em 18/02/2021 - 21:05h
É uma ideia interessante, mas o problema é que está se criando um ecossistema systemd no Debian... ou seja... fica cada vez mais dificíl de utilizar o Debian sem o systemd, pois você terá que lidar com programas que têm dependências no systemd, entre outos problemas. Por isso, para quem quer ter a experiência estável que o Debian oferece sem ter que usar o systemd, e sem se preocupar com esses tipos de problemas, a melhor opção é o Devuan (é uma distro baseada no Debian que te permite usar o SysVinit / runit / OpenRC como init)