Instalação do Squid com autenticação NTLM e Kerberos

Criei este artigo com a ajuda de todos os contribuintes com sites e outros artigos para a instalação de um servidor com firewall iptables para compartilhar a internet, proxy Squid, Sarg para monitoração dos acessos e com iptraf para monitoramento dos pacotes da rede.

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Por: Perfil removido em 24/08/2010


Sumário



Neste projeto foi usado um micro para agir na rede como firewall de filtragem de pacotes e proxy. Para filtragem de pacotes recebidos da internet usamos o iptables v1. 4.2, Squid versão 2.5 STABLE14 e sistema operacional Debian Etch GNU/Linux com o kernel 2.6.18-6-k7. Para controle de relatórios de acesso usei o Sarg 2.2.5 e para controle de pacotes usei o Iptraf 3.0.0. Como método de segurança na autenticação de senhas usei o Kerberos v5.

Descrição dos softwares:

Firewall Iptables

Firewall pode ser definido como uma barreira de proteção, que controla o tráfego de dados entre seu computador e a Internet (ou entre a rede onde seu computador está instalado e a Internet). Seu objetivo é permitir somente a transmissão e a recepção de dados autorizados. Existem firewalls baseados na combinação de hardware e software e firewalls baseados somente em software. Este último é o tipo recomendado ao uso doméstico e também é o mais comum.

Explicando de maneira mais precisa, o firewall é um mecanismo que atua como "defesa" de um computador ou de uma rede, controlando o acesso ao sistema por meio de regras e a filtragem de dados. A vantagem do uso de firewalls em redes, é que somente um computador pode atuar como firewall, não sendo necessário instalá-lo em cada máquina conectada.

Como funciona: Há mais de uma forma de funcionamento de um firewall, que varia de acordo com o sistema, aplicação ou do desenvolvedor do programa. No entanto, existem dois tipos básicos de conceitos de firewalls: o que é baseado em filtragem de pacotes e o que é baseado em controle de aplicações. Ambos não devem ser comparados para se saber qual o melhor, uma vez que cada um trabalha para um determinado fim, fazendo que a comparação não seja aplicável. Conheça cada tipo a seguir. No nosso caso usamos o modo FILTRAGEM DE PACOTES.

Filtragem de pacotes: O firewall que trabalha na filtragem de pacotes é muito utilizado em redes pequenas ou de porte médio. Por meio de um conjunto de regras estabelecidas, esse tipo de firewall determina que endereços IPs e dados possam estabelecer comunicação e/ou transmitir/receber dados. Alguns sistemas ou serviços podem ser liberados completamente (por exemplo, o serviço de e-mail da rede), enquanto outros são bloqueados por padrão, por terem riscos elevados (como softwares de mensagens instantâneas, tal como o ICQ). O grande problema desse tipo de firewall, é que as regras aplicadas podem ser muito complexas e causar perda de desempenho da rede ou não ser eficaz o suficiente.

Este tipo se restringe a trabalhar nas camadas TCP/IP, decidindo quais pacotes de dados podem passar e quais não. Tais escolhas são regras baseadas nas informações endereço IP remoto, endereço IP do destinatário, além da porta TCP usada.

Quando devidamente configurado, esse tipo de firewall permite que somente "computadores conhecidos troquem determinadas informações entre si e tenham acesso a determinados recursos". Um firewall assim, também é capaz de analisar informações sobre a conexão e notar alterações suspeitas, além de ter a capacidade de analisar o conteúdo dos pacotes, o que permite um controle ainda maior do que pode ou não ser acessível.

Iptraf

Iptraf é um programa que possui a função de monitorar a rede a qual o seu computador está conectado, através de dados transmitidos sobre os protocolos IP/TCP e UDP/IP, entre outros. O aplicativo tem a capacidade de exibir diversas estatísticas, como número de pacotes e seus respectivos tamanhos, além da velocidade de suas transmissões. O programa funciona em modo texto, em algum terminal de sistema, como o Konsole.

A princípio é possível aplicar IPTRAF em diversas tecnologias de rede físicas distintas, entre elas: Ethernet, FDDI, SLIPP e interfaces de loopback. Além das várias redes, é possível também utilizar o programa para monitorar diversos protocolos distintos.

Squid

O Squid é um servidor proxy que suporta HTTP, HTTPS, FTP e outros. Ele reduz a utilização da conexão e melhora os tempos de resposta fazendo cache de requisições frequentes de páginas web numa rede de computadores. Ele pode também ser usado como um proxy reverso. No cache são armazenados os objetos da Internet (ex. dados de páginas web) disponíveis via protocolo HTTP, FTP e Gopher num sistema mais próximo ao do cliente.

Os navegadores podem então usar o Squid local como um servidor Proxy HTTP, reduzindo o tempo de acesso aos objetos e reduzindo a utilização da conexão. Isto é muito usado por provedores no mundo todo para melhorar a velocidade de navegação para seus clientes e também em LAN que compartilham a mesma conexão à Internet.

Ele pode fornecer anonimato e segurança dado ser um intermediário no acesso aos objetos. No entanto a sua utilização pode gerar preocupações a respeito da privacidade pois o Squid é capaz de armazenar registos sobre os acessos, incluindo URLs acedidas, a data e hora exatas, e quem acedeu. Isto é usado frequentemente nas empresas para controlarem o acesso à Internet dos seus funcionários.

A aplicação cliente (ex.navegador) deverá especificar explicitamente o servidor proxy que quer utilizar (típico para os clientes de provedores), ou poderá utilizar uma proxy sem qualquer configuração extra: caching transparente, em que todos os pedidos HTTP para fora, são interceptados pelo Squid e todas as respostas são armazenadas em cache. Este é uma típica configuração em corporações (todos os clientes na mesma rede local) e introduz as preocupações com privacidade mencionadas acima.

Squid tem algumas funcionalidades que permitem tornar as conexões anônimas, tais como desabilitar ou alterar campos específicos do cabeçalho dos pedidos HTTP do cliente. Se isto é feito e como, é controlado pela pessoa que administra a máquina que corre o Squid. As pessoas que requisitam páginas numa rede que usa Squid de forma transparente podem não saber que esta informação está a ser registada. Em determinados países, os utilizadores devem ser informados sobre a possível monitorização e registo das ligações internet.

Sarg

O Sarg é um interpretador de logs para o Squid, assim como o Webalizer e o Apache. Sempre que executado ele cria um conjunto de páginas, divididas por dia, com uma lista de todas as máquinas que foram acessadas e a partir de cada máquina da rede veio cada acesso. Ele também mostra os usuários, caso o Squid esteja configurado para exigir autenticação.

A partir daí você pode acompanhar as páginas que estão sendo acessadas, mesmo que não exista nenhum filtro de conteúdo e tomar as medidas cabíveis em casos de abuso. Todos sabem que os filtros de conteúdo nunca são completamente eficazes, eles sempre bloqueiam algumas páginas úteis e deixam passar muitas páginas impróprias. Se você tiver algum tempo para ir acompanhando os logs, a inspeção manual é sempre o método mais eficiente.

Kerberos

Kerberos é um protocolo de autenticação de rede que oferece um método extremamente seguro para autenticar clientes e servidores (entidades de segurança) de uma rede. Essas entidades de segurança usam uma autenticação baseada em chaves mestras e permissões criptografadas.

No modelo de protocolo Kerberos, todas as conexões de cliente/servidor começam com a autenticação. Por sua vez, cliente e servidor seguem uma sequência de ações que se destinam a verificar em uma ponta da conexão se a outra ponta é verdadeira. Se a autenticação tiver êxito, a configuração da sessão será concluída e uma sessão cliente/servidor segura será estabelecida.

Entre os principais benefícios da autenticação Kerberos estão:
  • Autenticação mútua. O cliente pode validar a identidade da entidade de servidor e o servidor pode validar o cliente. Com essa documentação, as duas entidades são denominadas "cliente" e "servidor" mesmo que seja possível estabelecer conexões seguras de rede entre servidores.
  • Permissões de autenticação seguras. São utilizadas somente permissões criptografadas, e as senhas nunca são incluídas na permissão.
  • Autenticação integrada. Uma vez que o usuário faça logon, ele não precisa efetuar logon novamente para acessar algum serviço que suporte a autenticação Kerberos, pois a permissão do cliente não expira. Todas as permissões têm um prazo de validade determinado pelas diretivas do Kerberos que geram a permissão.

O Kerberos oferece um mecanismo para autenticação mútua entre entidades antes do estabelecimento de uma conexão de rede segura. Kerberos usa terceiros confiáveis, o KDC (Key Distribution Center), para facilitar a geração e a distribuição segura de permissões de autenticação e chaves de sessões simétricas. O KDC é executado como um serviço em um servidor seguro e mantém um banco de dados para todas as entidades de segurança de seu território. No contexto de Kerberos, um território é o equivalente a um domínio do Windows.

Mas também temos as desvantagens que precisam ser mostradas:
  • Migrar senhas de usuário de um banco de dados UNIX padrão, como o /etc/passwd ou o /etc/shadow, para um banco de dados de senhas Kerberos pode ser entediante, pois não há um mecanismo automatizado para executar esta tarefa.
  • O Kerberos tem apenas compatibilidade parcial com os Módulos de Autenticação Plugáveis (PAM), sistema usado pela maioria dos servidores Red Hat Enterprise Linux.
  • O Kerberos presume que cada usuário é confiável e está usando uma máquina não confiável em uma rede não confiável. Seu objetivo principal é evitar que senhas não criptografadas sejam enviadas pela rede. No entanto, se alguém além do usuário legítimo tiver acesso à máquina que emite tickets usados para autenticação - chamada de centro de distribuição de chave (KDC) - o sistema de autenticação inteiro do Kerberos estará em risco.
  • Para que um aplicativo use o Kerberos, sua fonte deve ser alterada para fazer as chamadas apropriadas às bibliotecas do Kerberos. Os aplicativos modificados desta maneira são considerados kerberizados. Para alguns aplicativos, isto pode ser bastante problemático devido ao tamanho ou design do aplicativo. Para outros aplicativos incompatíveis, as alterações devem ser feitas na maneira como o lado servidor e clientes se comunicam. Vale frisar que isto pode requerer uma programação extensiva. Aplicativos de código fechado que não têm suporte ao Kerberos por padrão são geralmente os mais problemáticos.
  • O Kerberos é uma solução 'tudo ou nada'. Se ele for utilizado na rede, quaisquer senhas não criptografadas transferidas a um serviço não-kerberizado estão em risco. Portanto, a rede não se beneficia do uso do Kerberos. Para proteger uma rede com o Kerberos, devem-se utilizar versões kerberizadas de todos os aplicativos cliente/servidor que enviam senhas não criptografadas ou não usar nenhum aplicativo do tipo cliente/servidor.

    Próxima página

Páginas do artigo
   1. Sumário
   2. Como tudo funciona
   3. Instalando o Kerberos
   4. Instalando o Winbind
   5. Instalando o Squid
   6. Instalação do Sarg
   7. Instalação do Iptraf
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Comentários
[1] Comentário enviado por esrever_fl em 25/08/2010 - 09:56h

Muito Bom, fico imaginando o tempo que leva pra fazer tudo isso.
Parabéns, apesar de eu não ter tanto conhecimento para avaliar achei muito loko.

[]´s

[2] Comentário enviado por removido em 25/08/2010 - 10:19h

Meu camarada, você está de parabéns. Excelente artigo.

Já tinha feito algumas implementações como esta, e quando fiz queria eu ter encontrado algum material de ajuda como este.


Continue assim.


Flw té +

[3] Comentário enviado por danielrsj em 25/08/2010 - 11:30h

Tem uma coisa que nao entendi muito bem aqui.

Eu ja havia feito o squid autenticar no dominio utilizando outros tutoriais daqui do VOL, porem toda vez que o usuario iria utilizar a internet teria que digita o nome de usuario e senha.

Entao mesmo que o usuario estivesse logado no dominio, ao usar a internet teria que digitar novamente o nome de usuario e senha.

Minha pergunta e a seguinte:
Nessa configuracao feita aqui neste tutorial, se o usuario logar no computador com a senha do dominio, ao usar o browser a autenticacao sera feita de forma transparente ou o usuario devera digitar novamente o login dele?

[4] Comentário enviado por removido em 26/08/2010 - 08:30h

Bom dia escrever_fl. Na verdade demora um pouco sim para escrever o artigo mas isso é bom porque vc aprende melhor pois o que seria da prática se não fosse a parte didática. Obrigado pelo comentário e abraço.

[5] Comentário enviado por removido em 26/08/2010 - 08:31h

Bom dia Talysson S muito obrigado pelo seu comentário e fico feliz que tenha gostado.

[6] Comentário enviado por removido em 26/08/2010 - 08:38h

Bom dia danielrsj. Conforme especificado no artigo ele faz sim autenticação pelos usuários do domínio, para isso ele usa wbinfo e essa acl que especifiquei abaixo. Qualquer estou a disposição.
Abraço.

external_acl_type nt_group %LOGIN /usr/lib/squid/wbinfo_group.pl
acl AllowedWindowsGroups external nt_group GrupodoAD
http_access allow AllowedWindowsGroups

[7] Comentário enviado por lucasfs em 26/08/2010 - 10:04h

Olá, gostaria de saber se quando o usuário abrir o navegador e tentar acessar algum site, se vai pedir o login e senha, mesmo sendo login/senha do dominio ou se o browser/proxy irá reconhecer que esta estação já está logada no domínio e não vai pedir autenticação.

Aguardo!

[8] Comentário enviado por removido em 26/08/2010 - 11:32h

Ele irá reconhecer o usuário e senha do usuário autenticado no computador. Só irá pedir a senha quando vc setar o internet explorer para usar o proxy e quando der algum problema no servidor.
Mas sempre que for navegar ele irá reconhecer o usuário autenticado no micro.
Qualquer estou a disposição.
Só lembrando que ele faz essa consulta no domínio devido ao wbinfo e a acl que especifiquei acima.
Abraço.

[9] Comentário enviado por edusachs em 26/08/2010 - 16:27h

Meu amigo,

Acho (acho não, tenho certeza) que o titulo do seu artigo está um pouco errado.
Você integrou o Squid somente com autenticação NTLM.

Nesse teu artigo a autenticação Kerberos não está integrada no Squid, para você integrar a autenticação Kerberos do Active Directory ou MIT Kerberos ou até mesmo do Heimdal Kerberos, você deve usar um modulo chamado squid_auth_kerb no Squid.


[10] Comentário enviado por removido em 26/08/2010 - 17:51h

Bem postado caro colega no título do artigo eu coloquei autenticação ntlm e kerberos. Me expressei mal. Mas no artigo eu coloquei o funcionamento do kerberos e sua descrição e acho que deu pra entender que foi usado o protocolo kerberos como segurança na autenticação entre as estações, isso para proteção contra sniffer e como testes.
Mas me corrija se eu estiver errado.
Obrigado.

[11] Comentário enviado por edusachs em 02/09/2010 - 08:33h

Rafael,

Com certeza o titulo está induzindo o administrador de redes a fazer uma coisa que ele pensa que esta fazendo, mas na verdade ele não está fazendo, quando eu vi o seu artigo eu pensei que iria ver o squid_kerb_auth em funcionamento.

Você deveria de fazer um outro artigo separado ensinando como se faz a integração do Samba com o Active Directory utilizando a autenticação Kerberos, ou, o titulo do artigo deveria ser somente isso: Instalação do Squid com autenticação NTLM

Até

[12] Comentário enviado por removido em 02/09/2010 - 17:44h

Edusachs obrigado pela correção, mas em momento algum eu disse que a autenticação do squid era kerberos mas também não coloquei que era a autenticação da estação de trabalho que autentica em kerberos. Mas como você sugeriu vou trabalhar em outro artigo com autenticação do squid em kerberos. Obrigado novamente.

[13] Comentário enviado por ramos1986 em 14/09/2010 - 14:23h

Parabéns pelo artigo cara, me ajudou pra caramba.

[14] Comentário enviado por removido em 14/09/2010 - 15:49h

Obrigado ramos1986 fico feliz de poder ajudar

[15] Comentário enviado por wandz em 28/09/2010 - 15:33h

Rafael
Estou tendo muitos problemas pra fazer um servidor exatamente como o q vc fez o artigo

eu não consigo adicionar o linux no dominio ad

vou subir 2 vms e vou seguir esse seu tutorial

qual a versão do debian q vc esta usando?

poderia me passar tb seu sources.list?
desde ja obrigado

[16] Comentário enviado por removido em 29/09/2010 - 10:49h

Olá wandz blza?
Cara minha versão do Debian é a Etch. Mas quando estava em fase de testes eu estava usando a versão Lenny e também tive problemas para ingressar o Debian no AD. E como estava com pressa de fazer o servidor usei a versão Etch. Posta suas dificuldades que nos tentaremos fazer juntos e resolvermos o problema.

Abraço

[17] Comentário enviado por wandz em 29/09/2010 - 13:08h

Olá Rafael
Valeu por ter respondido

Então, estou usando o Debian 5.0.6 "Lenny", e o windows 2003 enterprise. tentei com o service pack atualizado, sem service pack

Eu segui seu tutorial igualzinho
orem na hora do net ads join
nao vai

configurei o krb5.conf, smb.conf e nada

vou chegar em casa e subir as vms e posto o erro

mais uma vez obrigado

[18] Comentário enviado por gregorio_rr em 23/11/2010 - 17:19h

Opa!

Não consigo autenticar meu squid pelo AD de forma alguma. Uso openSUSE 11.2 configurado Samba, Kerberos e tudo rodando com o sistema no domínio, quero que o squid autentique no AD pelo usuário que estiver "logado" na estação de forma que não apareça a tela de login no IE. Li seu artigo os posts, mas ainda não funcionou.

Tem alguma dica? Vou reformular meu squid.conf para rodar apenas apenas a autenticação.

E parabéns pelo artigo...

[19] Comentário enviado por removido em 24/11/2010 - 09:22h

Olá bom dia. Primeiro obrigado pela post e pelo agradecimento.
Pelo que entendi você não está conseguindo autenticar via ntlm. O que faz com que o squid autentique no AD é o winbind que você deve ter instalado se seguiu o artigo. Vou colocar os pontos onde pode apresentar erro e com isso não autenticar no AD.

Na hora de configurar o squid.

./configure --prefix=/usr --exec_prefix=/usr --bindir=/usr/sbin --sbindir=/usr/sbin --libexecdir=/usr/lib/squid --sysconfdir=/etc/squid --localstatedir=/var/spool/squid --datadir=/usr/share/squid --enable-auth="ntlm,basic" --enable-basic-auth-helpers="winbind" --enable-ntlm-auth-helpers="winbind" --enable-external-aclhelpers="winbind_group,wbinfo_group" --enable-delay-pools --enable-removal-policies --enable-underscores --enable-cache-digests --disable-ident-lookups --enable-truncate --enablearp-acl --with-winbind-auth-challenge

Ai ele diz para usar o winbind_group e wbinfo_group entre outras configurações.
A segunda coisa que é fundamental é

auth_param ntlm program /usr/bin/ntlm_auth LAB/DC01 --helper-protocol=squid-2.5-ntlmssp
auth_param ntlm use_ntlm_negotiate off
auth_param ntlm children 10
auth_param ntlm max_challenge_reuses 0
auth_param ntlm max_challenge_lifetime 5 minutes

external_acl_type nt_group %LOGIN /usr/lib/squid/wbinfo_group.pl
acl AllowedWindowsGroups external nt_group GrupodoAD
http_access allow AllowedWindowsGroups

Essas partes são as fundamentais para se autenticar o squid com o AD. Mas qualquer coisa posta ae que eu te ajudo.
Obrigado.

[20] Comentário enviado por rickbrandao em 24/05/2011 - 15:04h

Cara, Parabens pelo artigo, mas qd vou ingressar com o proxy no dominio, ingresso tranquilo com o comando net ads join -U administrator -S ELETROMOTORES, quando digito o comando wbinfo -t tudo tranquilo, mas qd digito wbinfo -u, aparece apenas os usuários locais do linux, e outra meu servidor AD nao deixa mais logar depois que ingresso com a maquina linux.

[21] Comentário enviado por removido em 24/05/2011 - 16:42h

Cara seguinte, desculpe as perguntas mas é só para eu me interar com seu problema:
Primeiro: Você tem um domínio na sua rede
Segundo: Seu active directory é um win 2003 ou superior

E cara esse comando que você descreve acima foi o comando que usei na minha rede pois meu usuário era um administrator e meu domínio era ELETROMOTORES. Bom depois de feito isso ai ela me mostrar com o comando wbinfo os meus usuários e grupos do AD. O que parece estar acontecendo ai é que vc não ingressou em domínio algum e o seu comando wbinfo está te trazendo os usuários e grupos do seu server linux.
Qualquer estamos ai. Abraço

[22] Comentário enviado por rickbrandao em 25/05/2011 - 14:13h

Olá amigão, bom meu AD é um 2008 enterprise sp1, entendi seu questionamento, realmente estou colocando meu dominio, sendo que o mesmo está configurado em Maiusculo. Então, tendo ingressar com o usuário "administrador" mesmo.
Estou usando o Ubuntu server 10.04.
Erro au tentar entrar no dominio
root@PROXY:/etc/samba# net ads join -U administrador -S SUFRACGPAM.BR
Enter administrador's password:
[2011/05/25 14:14:06, 0] libads/sasl.c:819(ads_sasl_spnego_bind)
kinit succeeded but ads_sasl_spnego_krb5_bind failed: Server not found in Kerberos database
Failed to join domain: failed to connect to AD: Server not found in Kerberos database
Mas o computador aparece no AD.


[23] Comentário enviado por rickbrandao em 25/05/2011 - 15:35h

Consegui meu amigo ingressar no dominio mas quando digito
root@PROXY:/etc/samba# wbinfo -t
checking the trust secret via RPC calls failed
error code was NT_STATUS_INVALID_COMPUTER_NAME (0xc0000122)
Could not check secret

esse erro é apresentado.

[24] Comentário enviado por removido em 25/05/2011 - 16:57h

Cara seguinte quando fiz essa implementação eu utilizei o windows 2003 server, e acredito que com o windows 2008 você vai encontrar mais resistência para concluir essa instalação. O que pode ser feito é o seguinte:

Crie manualmente uma entrada dns no seu server para o servidor Linux, depois coloque em seu resolv.conf o seu domínio e o ip do servidor dns e revise os passos. Mas procure rever os arquivos do kerberos no linux pois lá tem que ter os dados corretos de sua rede e de seu dns server. Mas cara uma dica, use essa instalação mas pule a parte do kerberos, pois nessa implantação eu usei o kerberos apenas como teste, pois a troca das senhas entre os micros de sua rede e seu servidor squid é feito através de ntlm e não kerberos. Qualquer chama ae abraço.

Esse último erro que vc relatou é devido ao dns server, faça testes entre seu linux e seu dns e outra revise o seu resolv.conf. Mas eu lembro deste erro que vc está falando eu vou revisar uns documentos meus aqui e vou te mandar. Araço.

[25] Comentário enviado por rickbrandao em 25/05/2011 - 18:40h

Cara ele usa so o samba? ou também o samba-common e o client?

[26] Comentário enviado por removido em 26/05/2011 - 14:10h

Na minha implementação instalei o samba completo.

[27] Comentário enviado por markennedy em 15/03/2012 - 18:32h

olá amigo,

seu artigo ficou muito bom, parabens.

Estou tentando fazer a mesma configuração aqui na minha rede mas estou tendo alguns problemas.
Meu servidor já está integrado com o AD, a autenticação do kerberos funciona com através do kinit -U user
consigo lista todos os grupos do AD e users do AD.

PORÉM

Na hora de criar o cache do Squid tenho o seguinte problema:

#squid -z

#squid -z
2012/03/15 18:25:31| AuthNTLMConfig::parse: unrecognised ntlm auth scheme parameter 'use_ntlm_negotiate'
2012/03/15 18:25:31| AuthNTLMConfig::parse: unrecognised ntlm auth scheme parameter 'max_challenge_reuses'
2012/03/15 18:25:31| AuthNTLMConfig::parse: unrecognised ntlm auth scheme parameter 'max_challenge_lifetime'
2012/03/15 18:25:31| WARNING: Netmasks are deprecated. Please use CIDR masks instead.
2012/03/15 18:25:31| WARNING: IPv4 netmasks are particularly nasty when used to compare IPv6 to IPv4 ranges.
2012/03/15 18:25:31| WARNING: For now we will assume you meant to write /22
2012/03/15 18:25:31| WARNING: (A) '10.100.56.0/22' is a subnetwork of (B) '::/0'
2012/03/15 18:25:31| WARNING: because of this '10.100.56.0/22' is ignored to keep splay tree searching predictable
2012/03/15 18:25:31| WARNING: You should probably remove '10.100.56.0/22' from the ACL named 'all'
2012/03/15 18:25:31| WARNING: Netmasks are deprecated. Please use CIDR masks instead.
2012/03/15 18:25:31| WARNING: IPv4 netmasks are particularly nasty when used to compare IPv6 to IPv4 ranges.
2012/03/15 18:25:31| WARNING: For now we will assume you meant to write /16
2012/03/15 18:25:31| WARNING: (A) '10.1.0.0/16' is a subnetwork of (B) '::/0'
2012/03/15 18:25:31| WARNING: because of this '10.1.0.0/16' is ignored to keep splay tree searching predictable
2012/03/15 18:25:31| WARNING: You should probably remove '10.1.0.0/16' from the ACL named 'all'
2012/03/15 18:25:31| WARNING: Netmasks are deprecated. Please use CIDR masks instead.
2012/03/15 18:25:31| WARNING: IPv4 netmasks are particularly nasty when used to compare IPv6 to IPv4 ranges.
2012/03/15 18:25:31| WARNING: For now we will assume you meant to write /32
2012/03/15 18:25:31| Creating Swap Directories


Uso o RedHat 6.2 e o AD é de um Windows 2008 R2.
versão do squid: squid-3.1.10-1.el6_2.1.x86_64

Através do comando:

#ntlm_auth --help

Ele me mostra as seguintes opções, mas como não tenho experiências com o Squid, estou precisando de ajuda.

Usage: ntlm_auth [OPTION...]
--helper-protocol=helper protocol to use operate as a stdio-based helper
--username=STRING username
--domain=STRING domain name
--workstation=STRING workstation
--challenge=STRING challenge (HEX encoded)
--lm-response=STRING LM Response to the challenge (HEX encoded)
--nt-response=STRING NT or NTLMv2 Response to the challenge (HEX encoded)
--password=STRING User's plaintext password
--request-lm-key Retrieve LM session key
--request-nt-key Retrieve User (NT) session key
--use-cached-creds Use cached credentials if no password is given
--diagnostics Perform diagnostics on the authentictaion chain
--require-membership-of=STRING Require that a user be a member of this group (either name or SID) for
authentication to succeed
--pam-winbind-conf=STRING Require that request must set WBFLAG_PAM_CONTACT_TRUSTDOM when krb5 auth
is required

Agradeço desde já;

[28] Comentário enviado por lndr.simon em 10/04/2012 - 14:37h

Otimo, simples e objetivo

[29] Comentário enviado por tbksly em 17/04/2012 - 15:30h

Boa tarde. otimo material. bem detalhado e complete.
inclusive muito bom por fornecer a parte teorica dos mecanismos utilizados.

tabem estou enfrentando problemas com algumas sintaxes:
2012/04/17 15:56:30| unrecognised ntlm auth scheme parameter 'use_ntlm_negotiate'
2012/04/17 15:56:30| unrecognised ntlm auth scheme parameter 'max_challenge_reuses'
2012/04/17 15:56:30| unrecognised ntlm auth scheme parameter 'max_challenge_lifetime'


Pelo que vi estes parametros foram retirados entao tentei comentando estas linhas mas ele nao consegue autenticar o usuario do dominio no navegador.
consigo listar os usuarios no linux mas quanto faço o teste no navegador da minha maquina ele nao aceita minha credencial do dominio.


[30] Comentário enviado por patrickpfp em 30/07/2013 - 10:52h

Ótimo material, mas fiquei perdido quando a autenticação por grupos.

Como seria para o squid buscar os grupos do AD?


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