Com o surgimento de unidades de memória flash (flashdrives ou pendrives) cada vez mais robustos e, por outro lado, baratos, surgiu a ideia de criar distribuições Linux portáteis que rodassem a partir desses drives conectados via USB.
Um flash drive USB é um dispositivo de armazenamento em memória flash integrado com um conector USB (Universal Serial Bus). Flash drives têm algumas vantagens sobre outros dispositivos de armazenamento: são compactos, rápidos, têm grande capacidade, são mais confiáveis (por não possuírem partes móveis) e tendem a ser mais duráveis. Drives USB com suporte ao padrão 2.0 inclusive são mais rápidos que drives ópticos (como CDs e DVDs). Além disso, os flash drives não necessitam de alimentação elétrica, eles obtém toda a energia necessária para seu funcionamento direto da conexão com o computador.
Live USB
Um Live USB é um dispositivo (drive) USB que contém um sistema operacional completo, pronto para ser inicializado. Dessa forma, o sistema do computador roda todas as operações a partir do drive USB, dispensando a instalação de qualquer dado no disco rígido. Live USBs podem ser usados para recuperação de dados, para testar sistemas operacionais sem precisar instalá-los no disco rígido ou simplesmente para levar de forma portátil seu sistema operacional preferido. Hoje em dia, com a popularização dos flash drives, já existem várias distribuições Linux disponíveis para serem usadas na forma de Live USBs.
Vantagens e desvantagens
Como os flash drives normalmente são rewritable (regraváveis), uma grande vantagem do uso de Live USBs é a possibilidade de alterar os dados gerados pelo sistema, permitindo seu uso também como dispositivo de armazenamento, possibilitando ao usuário carregar consigo seu sistema operacional preferido, junto com suas aplicações, arquivos e configurações.
As desvantagens dos Live USBs são derivadas do uso de equipamento mais antigo (obsoleto). As primeiras unidades USB (que usam o sistema 1.0 ou 1.1) têm uma taxa de transferência de dados lenta, o que atrapalha na hora de rodar o sistema operacional diretamente do flash drive. Contudo, com o lançamento da versão 2.0 da conexão USB, esse problema foi minimizado. Além disso, computadores mais antigos não têm suporte ao boot (inicialização) diretamente do flash drive USB, sendo possível a inicialização apenas por CD, disquete ou disco rígido. Apesar disso, existem formas de inicializar o computador usando uma dessas formas e 'redirecionar' o boot para o drive USB.
[4] Comentário enviado por sandercr em 16/07/2009 - 13:42h
Muito bom artigo. Fiz o meu LiveUsb com um pendrive 4GB e o LiveUsb Creator do Fedora que facilita bastante as coisas. Quebrei a cabeça por 2 semanas tentando fazer no Fedora, o processo executava até o final sem erros mas, não dava Boot por nada, mesmo testando em várias máquinas. Até que um dia resolvi dar boot pelo windows (que raramente uso), baixei o mesmo Fedora LiveUsb Creator para Windows e fiz tudo por ele, e curiosamente funcionou, sem nenhum motivo aparente. Vai entender!?
Agora só me veio um dúvida. Se eu aplicar os pacotes de atualização e correção de bugs, esta atualização vai para a imagem gravada no pendrive ou a área persistente que eu defini para guardar meus arquivos e configurações?
Atualmente tem mais de 200 atualizações pendentes no meu LiveUsb, e olha que uso o Fedora na ultima versão (11).
[5] Comentário enviado por luizvieira em 16/07/2009 - 15:05h
chiaba, meu caro, isso é possível utilizando um disquete de boot para tanto, pois assim, vc cria um disquete de boot e através dele redireciona o boot para o USB (até prq se uma máquina é antiga ao ponto de não dar boot pelo pendrive, certamente ela terá um drive de disquete).
Vc precisa ter o programa rawrite para criar um disquete de boot. Inclusive no CD de instalação do Debian, esse programa fica em win-tools (no caso de rodar o rawrite no windows para tentar dar o boot pelo disquete e iniciar sua distro pela USB).
Ao executar o programa, com o disquete no drive, escolha a imagem que está no pendrive, pois é atrvés dessa que o mesmo realizará o boot, e voi là! Temos um disquete que redirecionará o boot para o pendrive.
[8] Comentário enviado por removido em 18/07/2009 - 03:17h
Legal ! - Eu tinha essa idéia na cabeça de fazer rodar o Linux a partir de um pendrive, mas como ainda sou novato no "Sistema da Galera do Pinguim". Não sabia que já é possível. Mas Valeu...Serviu de incentivo!.
[10] Comentário enviado por R.S.P Andre em 02/12/2009 - 00:58h
ohh eu aqeee lendo o topico atraso.. rsrs
aee tenho uma pergunta..
como eu faço isso com o mandriva??
pois eu nao só gostaria de te-lo em qalqer lugar e qalqer maquina como tambem eu preciso te-lo..
agradeço desde já.
aproveito para parabeniza-lo pelo topico que esta exelente. fiz com meu debian e deu certin.
[11] Comentário enviado por emersonat em 17/12/2009 - 09:07h
Legal adoreir o artigo, mas tenho uma duvida quanto ao pendrive.
Tinha um pendrive que acho que ele queimou ou desconfigurou ou algo parecido. Pergunto: sera que usando estes procedimentos eu consigo recuperar o meu pendrive?
quem puder me envia aqui ou por email ( emersonquimica@seed.pr.gov.br ).
valeu.
[12] Comentário enviado por luizvieira em 17/12/2009 - 09:55h
Oi Emerson, depende do que aparece quando vc coloca o pendrive na porta USB. Ele não é reconhecido ou informa o tamanho errado de memória existente?
Na primeira opção, ele pode ter queimado sim, mas sugiro que teste em outras máquina para ter certeza, pois já aconteceu isso comigo, inclusive de dar curto e queimar minhas USBs tbm, por conta de um pendrive xingling.
Já na segunda opção, durante o processo de formatação e criação das partições o problema pode ser resolvido sim.
[13] Comentário enviado por removido em 27/03/2010 - 18:33h
Para mim, o Knoppix é uma das melhores distros para se usar em mídias móveis. Além de totalmente otimizado para isso, é fácil de instalar e vêm com muitos aplicativos - além de ser extremamente fácil de customizar com o Synaptics. Uso-o como live-medium e para "resgates" de PCs (normalmente Windows-based PCs de meus amigos : P).
[15] Comentário enviado por daniel.capua em 03/06/2010 - 21:15h
Muito interessante, já visitei várias vezes o pendrivelinux, porém não consegui, até hoje, fazer um pen bootavel com uma partição para guardar dados, e não queria usar meu pen de 4 GB só para o sistema operacional.
Um segundo artigo nessa direção poderia ser muito útil até mesmo porque não há literatura bem descrita na área, ao menos para iniciantes explicando o passo a passo e a função de cada passo ( que no seu artigo também não aparece sempre, e embora seja mais limpo escrever assim, e não tenha ficado tão difícil de entender o que se fazia é ainda meio chato dizer a alguém para digitar algo no terminal logado como root sem dizer o que aquela linha realmente faz... um cuidado talvez necessário).
[16] Comentário enviado por oliveiraugusto em 09/06/2010 - 21:22h
gostei muito do artigo...a parte em que vc fala sobre como fazer um live cd com distro personalizada era exatamente a parte em que eu estava procurando...
mais para os que desejam ter um live cd de uma distribuição ja pronta eh usar o Unetbootin....ja vem com uma lista de distribições..
eh soh escolher a distro...ter um pen formatado que ele baixa e instala a distro pra vc...
mais artigo muito bom.....parabens!
[17] Comentário enviado por samuel.vorpagel em 10/06/2010 - 20:02h
Nossa, queria um artigo desse mt obrigado mesmo XD, pelava para fazer isso eu usava o programa do proprio ubuntu ou no terminal para criar do OpenSuse, mais esse artigo serve pra todas mt bom mesmo ta salvo nos favoritos pra quando eu precisar valew...
[19] Comentário enviado por cirofsouza em 05/07/2010 - 15:57h
Pessoal,
Consegui instalar o Slackware 13.1 no meu pendrive utilizando o EXTLINUX. Ficou muito bom, apesar de so poder utilizar o XFCE pois o pen drive é de 4G e ainda sobrou 750MB para meus dados.
Vou publicar o tutorial para vcs!
[24] Comentário enviado por josef em 29/03/2011 - 21:19h
No site abaixo, tem como proceder para ter um pendrive com Debian com arquivo persistente, para guardar as configurações no live, no meu caso foi o Debian 6 live de 1,2 gb, baixei o programa para window? Estranho isso :?: , e funciona....
programa: Universal-USB-Installer-1.8.3.6.exe
Voltei para o linux e com o gparted criei a partição para guardar as alterações,,,,
Na tela de boot, é só apertar o tab e escrever: persistent e enter, pronto agora as alterações são guardadas. Detalhe é que sempre que reiniciar o sistema tem que realizar o procedimento novamente, se não entra em live somente....
No site tem um script que automatiza isto, só que no meu caso não fufou, acho que é por ser o live debian 6......
Outra coisa é que acabei sem o gnome, ao configurar o teclado us_intl, e passar o sistema para PT-BR, acho que escolhi errado ou deu pau mesmo...ai instalei o lxde e removi o gnome, mas como gosto do danado reistalei....agora tenho o lxde com gnome.....
Bom é isso, este foi o único jeito que achei para ter o Debian 6 em um pen drive com persistencia...
[27] Comentário enviado por removido em 31/10/2011 - 15:59h
Dias atrás instalei um Kubuntu numa live-Pen... e é meu bakup/suporte, as configurações estão lá atualizadas e tudo mais, ou seja, um sistema básico melhor que o LiveCd pois consigo instalar alguns programas (depende do tamanho da pen, no caso usei uma de 8G).
[30] Comentário enviado por 1000tom em 23/12/2011 - 09:08h
Otimo tutorial, pratico e objetivo.
Aproveitando de seu conhecimento gostaria de tirar uma duvida:
Tem como baixar uma imagem de uma distribuição coloca-la no pen drive para depois instalar no Desktop.
Tenho um micro no trabalho com o Windows e gostaria de instalar o mint em dual boot mas na maquina não tem drive de CD/DVD ai pensei em usar o pen drive mas não sei como proceder.
[31] Comentário enviado por crf-rafa em 22/01/2012 - 21:23h
@1000tom
procura por um programa chamado unetbootin
e faz um pendrive "bootavel" com o mint e instala no pc
tenho um note velho que ta sem ler CD e instalo assim
[32] Comentário enviado por removido em 13/04/2012 - 09:42h
É interessante fazer um Live no pen-drive que ao invés de criar a escrita temporária na memória, fizesse num local separado, dentro do próprio dispositivo, como uma partição. E ao ser finalizado ou inicializado, esta área fosse limpa.
[33] Comentário enviado por pauloedson em 25/06/2012 - 21:22h
[25] Comentário enviado por gauer88 em 16/06/2011 - 09:20h:
Prefiro instalar o linux num pendrive ou cartão de momória, só bootar e está lá, meus arquivos.
olha... tambem fiz o mesmo: instalei o fedora 17 no pendrive de 8GB (em breve, comprarei um hd externo). e tem outra coisa: a persistencia nao funciona com o fedora 17, ele nao da opção, mesmo usando o "yumi" e demais programas pra live-pendrive.
de qualquer forma, muito maneiro teu artigo... parabens!!!