Os segredos da criptografia com o Gcipher

Neste artigo abordo um pouco da história da criptografia, como surgiu, quais são as técnicas existentes e como funcionam e para completar e por na prática tudo que foi falado, apresento o GCipher, uma simples e fantástica ferramenta open source para criptografia. Confira!

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Por: Matheus Santana Lima em 20/11/2006


O GChiper e a criptografia



Para que você tenha uma melhor visão sobre criptografia, irei apresentar um interessante programa open source chamado GCipher, que foi criado por Shannon Behren.

O GCipher é, como eu já disse, um software open source simples para criptografia, que pode ser utilizado na linha de comando ou através de sua GUI (Guide User Interface).

Antes de mais nada é necessário instalá-lo na máquina. Nos sistemas Ubuntu faça:

$ sudo apt-get install gcipher

Ou através de Aplicações > Adicionar/Remover...
Digite em Pesquisar: gcipher
Tecle enter, selecione a opção existente e clique depois em aplicar.


Instalando GCipher no Ubuntu

Se você usa sistemas baseados no Red Hat, pode fazer o download no rpmfind.net:
Ou ainda pode fazer o download dos pacotes deb, rpm, src.rpm, tar.gz e tgz no próprio site do projeto no sourceforge.net:
Bom, depois de instalá-lo, abra um terminal e digite "gcipher" para carregar o GUI. Mais a frente ensinarei como usar no modo texto.

Depois de carregado o programa, digite um texto qualquer na caixa de texto abaixo de onde está escrito "Decrypted", por exemplo, "Viva o Linux!" e clique em Encrypt:


O resultado com a encriptação Gie foi:

Erez l Ormfc!

Agora repare que se você digitar " Erez l Ormfc! " na caixa de texto embaixo de Encrypted e clicar em Decrypt, veja o que aparece:

Viva o Linux!

Repare que se você for no menu Cipher e mudar para Ceasar's Code (isso mesmo, o código criado pelo imperador romano Júlio César!) e clicar em Encrypt, o resultado muda. Veja a imagem:


Para desencriptar o processo é o mesmo, digite o texto encriptado na caixa de texto embaixo de Encrypted e clique no botão Decrypt.

Existe ainda a opção Rot (que usa uma rotação linear, que é feita por uma chave a qual deve ser um número de 0 a 25). Para usar esta opção, clique no botão Key e digite um número de 0 a 25 e depois clique em Aplicar e clique em seguida em Encrypt. Conforme o número escolhido o resultado é diferente, veja:




Por fim temos a opção Vigenere, que é uma versão do Rot que usa chave privada. É interessante para podermos aplicar os conceitos mostrados acima. Só pra lembrar, esta opção não usa case-sensitive, então só usa letras minúsculas e não aceita números e conforme você muda as letras usadas, muda a chave privada e por consequência muda os resultados da mensagem encriptada. Veja as imagens para entender.







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Páginas do artigo
   1. O que é criptografia
   2. A criptografia e a Segunda Guerra
   3. O GChiper e a criptografia
   4. Usando a linha de comando
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Comentários
[1] Comentário enviado por tatototino em 20/11/2006 - 21:05h

humm legal

esse programa parece o PGP

mas tb tem em modo gráfico

parabéns

[2] Comentário enviado por marcrock em 20/11/2006 - 21:23h


Muito bom artigo cara!!!!!

esse programa com modo gráfico é D+!!!

[3] Comentário enviado por elm em 21/11/2006 - 08:49h

Muito bom. Eu ministro a disciplina de Segurança e Criptografia e este programa vai ser muito útil para mostrar aos alunos as "técnicas clássicas" de criptografia. Parabéns

[4] Comentário enviado por alexishuf em 21/11/2006 - 15:15h

Muito bom o artigo. Pena que no slackware o gcipher não funciona mto bem...
Ele vai pegar o python em /usr/local, depois importa bibliotecas gnome, e o pacote tgz não funciona de jeito nenhum.

Mas felizmente se baixar o tar.gz, entrar em src e só usar ./gcipher -c Rot -k 5 cript.txt o modo gráfico não funciona, porque ele tenta importar uns módulos do gnome (não tenho instalado). Mesmo assim é legal...

[5] Comentário enviado por metabolicbh em 17/10/2007 - 14:41h

Utiliza métodos de criptografia fracos... porém é útil para tarefas simples como se comunicar com alguém por e-mail ou mensagens simples. Um método interessante seria o Base64. Parabéns pela iniciativa.


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