Ocorre que o que vem matando gradativamente o planeta é o imediatismo individual. Cada pessoa neste planeta polui e degrada sem se aperceber do que está fazendo, e sem se lembrar que natureza não dá duas safras.

Não nos damos conta de que um coco, um copo plástico, uma caixa de fósforos, um maço ou uma ponta de cigarro, um preservativo, uma tampinha de garrafa, um drive de computador, uma motherboard, um cabo flat, serão agentes poluentes se não forem descartados de forma correta.

Portanto, se a grande maioria de nós age individualmente de forma a prejudicar o ambiente, coletivamente estaremos promovendo uma verdadeira catástrofe.

Nota-se aqui um grande problema: Um povo mal educado e "desligado" tende a acreditar que a manutenção e conservação de um meio ambiente agradável e adequado é de responsabilidade "da empresa de saneamento", "da prefeitura", "do governo estadual", "do presidente da república", "do vizinho" etc.

Então trata-se de um problema de educação, de foco específico sobre o problema real.

O povo deveria aprender noções de política (não confundir com a politicagem, que é nociva ao bem estar social).

Em muitas de nossas comunidades existe pobreza, sim, e bastante desigualdade social. Ora, no Japão também existe pobreza embora não existam tais comunidades da mesma forma que as nossas. Por que no Japão se pratica a seleção do lixo (e até se produz menos lixo) e aqui não?

A resposta é: EDUCAÇÃO. E para que haja educação, é necessário que haja INFORMAÇÃO.

Portanto, é necessário educar, informar e conscientizar as pessoas no sentido de tornarem-se agentes do bem estar comum.

Uma coisa eu garanto: ninguém gosta de viver próximo a valas negras ou a montões de lixo, em locais infestados de roedores e insetos de toda espécie, por mais "punk" que possa querer parecer. E é exatamente o lixo orgânico que atrai toda essa biodiversidade indesejável.

No entanto, a maioria das pessoas fica esperando por soluções que venham de terceiros e portanto não toma nenhuma providência profilática.