Durante muito tempo, procurei na Net algo que pudesse fazer para ter maior compatibilidade no
Kurumin, porém, nunca encontrava nada.
Ouvia e lia muitos dizerem que o "Kuruma" estava defasado, que eu migrasse para outra distribuição mais moderna, que não compensava.
Uso o
Debian, que é o pai de distribuições, como o Kurumin,
Ubuntu, BigLinux e afins, mas sabemos que lá atrás, nos primórdios da computação no Brasil, quando ainda tínhamos PCs de 133, 333, 500 MHz, com pouco HD e recursos limitados e, principalmente, o descaso das corporações por pequenos novatos no PC como nós, que
Morimoto nos apresentou ao
GNU/Linux com o Kurumin.
Foi ousado, foi único e foi aceito.
Bom, de maneira muito simples consegui atualizar o kernel sem perder característica alguma do sistema (que para nós, amantes da primeira distribuição usada, faz toda a diferença).
1. Vamos entrar
aqui e baixar o kernel correspondente à arquitetura que queremos ter (sei que está dentro do repositório do Ubuntu, mas funcionou comigo e deverá funcionar com você também).
O que iremos querer de lá, é isto aqui:
- linux-headers-3.9.8-030908-generic_3.9.8-030908.201307010556_amd64.deb
- linux-headers-3.9.8-030908-generic_3.9.8-030908.201307010556_i386.deb
- linux-headers-3.9.8-030908_3.9.8-030908.201307010556_all.deb
- linux-image-3.9.8-030908-generic_3.9.8-030908.201307010556_amd64.deb
- linux-image-3.9.8-030908-generic_3.9.8-030908.201307010556_i386.deb
2. Depois, deveremos abrir o terminal, Konsola ou outro que você tenha costume e logar como root. Depois disso, entre na pasta onde foi baixado os arquivos de kernel e instale-os.
Eu instalei todos usando o
dpkg:
# dpkg -i * .deb
Porém, você poderá instalar apenas a arquitetura que te servir, onde no lugar do "*" você usará o nome dos arquivos.
Como este kernel é novo, poderá encontrar uma incompatibilidade ou outra (que no meu caso, não deu incompatibilidade).
3. Depois de feito estes passos, reinicie a máquina e logue no novo kernel que aparece no GRUB.
Consegui fazer isso sem problema algum no
Kurumin 7.0 r3 e no
BigLinux 4.2, ambos se comportaram muito bem, e como o meu meu PC é 64 bits, funcionou em ambas arquiteturas, inclusive em um Intel 32 bits.
Não tive nenhuma perda de qualidade e a compatibilidade funcionou muito bem.
O que não quer dizer que não possa acontecer algum contratempo.
Nos demais, é só colocar no repositório dele após reiniciar o
Wine novo, o do
BrOffice novo e assim por diante, ou baixá-los e instalá-los de acordo as especificações de cada aplicativo.
Até a próxima.