Será que devemos aprender tudo?

wswillianss
(usa Ubuntu)

Enviado em 21/12/2008 - 17:16h

O cara ser versátil é uma coisa, agora o cara ter que aprender a mexer numa coisa que nem se quer foi usado por ninguém no LINUX é outra... é o caso do .NET no Linux, isso eu achei um absurdo.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 27/12/2008 - 11:11h

E quanto ao tal de RH negativo, também tem empresas (ou serão "empressas"?) que tem a cara-de-pau de pretender aplicar testes psicotécnicos através de funcionários leigos, e sem que haja psicólogos para orientá-los.

Os resultados vão dependar da "interpretação" do tal RH negativo que não entende bulhufas do assunto.

Assim na base do "horóscopo-de-jornal-feito-por-astrólogo-amador".

fernandoavita
(usa Debian)

Enviado em 29/12/2008 - 21:21h

antes fordismo, taylorismo...
Hoje o toyotismo está crescendo. Atualmente em vez de contratar várias pessoas, uma especializada em cada assunto, compensa mais contratar apenas um profissional muito bem preparado que domine tudo.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 30/12/2008 - 12:05h

Será que uma empresas dessas presa pela qualidade do produto?

trunksd2
(usa Debian)

Enviado em 30/12/2008 - 13:50h

Pow, o pior não são as exigências. O pior são os salários oferecidos...

Já vi anúncio que exigia conhecimentos em linux, AD, Server 2003, SQL, Polices, Rede, Pelo menos dois certificados e oferecia menos de 1.000,00 reais por isso.

Pra ajudar ainda mais, trabalhava 9 horas por dia, isso porquê tem empresa que acha que pode tacar uma hora a mais, já que não abre de sábado....

Nem comentei a tal da CLT flex...

O maior problema ai, não são as empresas que oferecem isso. O problema é que tem nego que aceita. O mercado ta saturado. O esquema é aprender o que as pessoas ainda não sabem.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 30/12/2008 - 18:19h

Eu mesmo já trabalhei em uma empresa onde o setor financeiro/contábil tinha o apelido de "escolinha".

A coisa funcionava assim:

Para ser admitido, o candidato tinha de ter registro no CRC e comprovar dois anos de prática em carteira.
Mas o salário, ó!...

Aí o infeliz entrava, os chefes ensinavam o serviço conforme os moldes da empresa (uma S. A.) e dentro de pouco tempo alguém dava a dica de que no departamento gráfico qualquer Auxiliar de Serviços Gerais apenas com o certificado do ensino fundamental (tradução: "carregador de papel") ganhava o piso salarial do Sindicato dos Gráficos, quase 50% a mais que os auxiliares financeiros com seus 2-anos-de-prática-e-registro-no-CRC.

Na primeira oportunidade o cara saía e ia procurar outro emprego.

E ficava a turma de caciques veteranos do setor para ensinar a outras pessoas que faziam as mesmas descobertas, saíam, e assim sucessivamente.

Esse problema (assim como outros) jamais foi resolvido, apesar de dura e constantemente criticado durante longos anos.
A cúpula adotava sempre a teoria do Kissy Danny.