lcavalheiro
(usa Slackware)
Enviado em 05/08/2015 - 14:24h
digitalx escreveu:
lcavalheiro escreveu:
Quais aspectos? Ele come memória como ninguém (ele dá travamento e usa swap no meu note com 4GB de RAM), ele não é personalizável, e nenhum dos programas nativos é bom com exceção da calculadora! Eu consigo resultados superiores com o Xfce em qualquer cenário que eu possa imaginar para o GNOME, mantendo apenas o evince-gtk no ratinho por conta de não haver bom substituto sem ser o Okular (que vai instalar uma porrada de dependências).
Para mim, o GNOME só é insubstituível se você quiser um Windows em sua distro: pesado, lento e impossível de personalizar.
Hehe, essa discussão não vai nos levar a lugar nenhum, por que no fim das contas tudo depende do gosto pessoal.
Não diria que é insubstituível. Dentre os aspectos que destaco como positivo é a beleza e praticidade. O menu de aplicativos se combinado com o teclado é bastante ágil. Sobre desempenho, é claro, não dá pra usar em máquina antiga, ou com pouca memória, mas em máquinas razoáveis não existe problema com desempenho (pelo menos na minha experiência). Dos softwares nativos, dizer que só a calculadora é bom, é um exagero. Do que eu tenho instalado, nas máquinas debian/gnome não tenho nada a reclamar. Sobre a personalização, esse é um dos pontos fracos. Infelizmente é possível fazer muita coisa, mas tem limites. O painel por exemplo só se consegue mexer com extensões, e mesmo assim as opções são bem restritas. E o problema maior são as dependências inexplicáveis. Como não gosto muito das outras interfaces acabo tolerando isso. Outras interfaces como cinamon ou xfce eu até uso, mas em máquinas mais fracas.
Fato que essa é uma discussão que descamba pro lado da opinião mesmo. Eu sempre fui fã de desempenho e simplicidade sobre beleza, e essa é a razão pela qual o Window Maker é meu gerenciador de janelas padrão até hoje. Uso o Xfce atualmente porque sempre é bom mudar de vez em quando a aparência da máquina, não é?
Com o Xfce eu consigo a integração do menu de aplicativos com o teclado (basta instalar o Whisker Menu e configurá-lo para abrir com a Windows key do teclado), uma aparência bem ao meu agrado (minimalista e limpa, nem papel de parede eu uso), uma ampla gama de configurações (sem editar nenhum arquivo de sistema ou o registro de configurações do Xfce) e com um pequeno tweak ele reconhece até mesmo as famigeradas teclas Fn de brilho e volume do notebook. Mas as palavras-chave no meu caso são desempenho e aparência minimalista. Minha área de trabalho bem que parece a do Windows 95: uma barra de tarefas lá embaixo, o "botão iniciar" do Whisker Menu no canto esquerdo, uma "bandeja do sistema" personalizada no canto direito, e só. Essa é a razão pela qual quase nunca eu posto screenshots aqui (devo ter umas quatro, se muito).
Enfim, como realmente isso é uma questão de gosto não vale a pena entrar muito nela aqui. Mas bem que poderíamos ter um podcast no qual os usuários daqui do VOL mais associados a uma distro ou a um ambiente de área de trabalho falam de suas experiências com o sistema...
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Luís Fernando Carvalho Cavalheiro
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Só Slackware é GNU/Linux e Patrick Volkerding é o seu Profeta