removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 10/03/2017 - 10:30h
Inkilino escreveu:
Valeu bilufe, pena que "difícil pra caramba" não é bem o que um novato procura... já dá uma desanimada hehe, mas a informação do background creio que já vai me ajudar no começo... se é que depois dessa eu vou começar mesmo com o Mint hehe
Você que sabe com qual começará. Algumas pessoas não gostam do Unity, que é o ambiente gráfico padrão do Ubuntu, outros usuários tem um hardware que não é bem suportado pelo Ubuntu em sua versão principal (e devido ao Unity).
No meu hardware, que já é bem idoso, o Unity funciona muito bem, mas não posso garantir nada a você.
Já o Linux Mint faz uma seleção de softwares mais voltada a usuários saudosistas dos tempos do Gnome 2, além de que oferece algo mais com cara de Windows. Eu não gosto desse estilo, mas tem quem goste. Porém, a comunidade do Ubuntu tem vários sabores oficiais com outras seleções de softwares: Ubuntu Gnome, Ubuntu Mate, Kubuntu, Xubuntu, Ubuntu Kylin (para chineses), Lubuntu. Além disso, há também o Ubuntu Minimal, no qual o usuário escolhe apenas aquilo que realmente quer instalar (voltado para usuários avançados).
No fundo, o Linux Mint só realmente faz diferença para quem quer usar o Cinnamon, já que não há nenhum sabor oficial do Ubuntu com Cinnamon. Além disso, o Cinnamon é o único DE desenvolvido pela equipe do Linux Mint, e isso significa que os usuários do Linux Mint são os primeiros a experimentar as novidades do Cinnamon.
Todas as demais premissas do Linux Mint, de entregar um sistema pronto para uso, também são premissas do Ubuntu e seus sabores. Por exemplo, para já instalar drivers proprietários e codecs, basta selecionar essa opção durante a instalação do Ubuntu. Então, a chamada "grande vantagem" do Linux Mint não é tão grande assim.
Há de se lembrar também certos fatores:
1. Não é possível usar o Ubuntu Software no Linux Mint, e isso acarreta em não ter as facilidades de acesso aos mesmos softwares constantes no Ubuntu Software. O Linux Mint tem sua própria central de programas, para contornar tal falta.
2. O atualizador do Linux Mint só libera atualizações depois que o Clement desejar, isso significa que falhas de segurança só são corrigidas algum tempo depois que já foram corrigidas no Ubuntu. Para contornar tal falta, basta atualizar pelo terminal.
3. Alguns softwares escritos em Python, e que o programador criou usando o Ubuntu, e registrou a necessidade de estar usando Ubuntu, não vão funcionar no Linux Mint sem ter que mexer no código fonte do programa
4. Tudo que é possível fazer no Linux Mint, também é possível fazer no Ubuntu, inclusive adicionar os repositórios do Linux Mint e instalar os pacotes extras do Ubuntu, transformando uma instalação padrão do Ubuntu em um sistema Linux Mint.
5. O Linux Mint, por ser uma outra seleção de softwares, não tem várias funcionalidades do Ubuntu.
Exemplos de funcionalidades do ubuntu não presentes no Linux Mint:
1. Snap: o novo sistema de distribuição de softwares do Ubuntu não está instalado por padrão no Linux Mint, embora seja possível instalar o Snap, acessar os softwares distribuídos dessa forma só poderá ser feita pelo terminal (no Ubuntu, pode ser feito no Ubuntu Software).
2. HUD: oferece um mecanismo que, ao pressionar e soltar a tecla ALT, permite pesquisar nos menus dos aplicativos, aumentando a produtividade.
3. Dash: é muito mais que um menu para executar aplicações, ele permite fazer cálculos, pesquisar sua biblioteca de fotos vídeos e músicas, pesquisar na wikipedia, exibir a previsão do tempo, e tem muitos outros complementos que adicionam funcionalidades. Particularmente, eu uso apenas para lançar aplicativos, então não me importa todas as demais funcionalidades.
4. Interface idealizada para melhor aproveitar monitores widescreen: o conceito de interface foi pensada para dar foco nos aplicativos e aproveitar o espaço de tela em monitores widescreen. Quando maximizada, a janela se une com a barra superior, que integra além dos indicadores do sistema, os menus das aplicações e a barra de título da janela.