removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 13/04/2017 - 09:53h
llucas74 escreveu:
Boa tarde galera,
Sou relativamente novo no mundo Linux, tem pouco mais de um ano que instalei a primeira distribuição no meu notebook. A partir deste recente inicio, eu uso o Ubuntu como SO principal (Apesar de manter o Windows em dual boot mas quase não usa-lo).
Tive confiança nesse sistema por acompanhar o blog Diolinux e acabei gostando do "tal" do Ubuntu por ele ser compatível com vários softwares nativamente e ser uma das distribuições linux mais populares.
Com o anuncio do do fim da interface Unity já comecei a procurar por outra distribuição, que de preferencia tenha a base Ubuntu. Logo me interessei por algumas, como Elementary OS, KDE Neon e até o Manjaro Deepin (Sei que ele usa base Arch).
Eis o x da questão...Como podemos confiar em distribuições que são modificadas como essas que citei? Dentre essas opções que citei, vocês conseguem colocar um grau de confiabilidade? Não tenho conhecimento suficiente para analisar o código fonte das distribuições.
Qual critério vocês utilizam para confiar ou não em uma distribuição?
Sair do Ubuntu porquê? Por mais que o Unity tenha sido descontinuado, ele vai continuar nos repositórios do Ubuntu (não será eliminado do dia para a noite), e até mesmo uma eventual atualização do Ubuntu 16.04 para o futuro 18.04 vai manter o Unity como interface gráfica padrão da distro! Somente os novos usuários (aqueles que instalam através da ISO disponível no site, quando a versão 18.04 for lançada) é que terão o Gnome Shell por padrão.
O Ubuntu segue padrões que permitem trazer confiabilidade, pois é uma distribuição voltada para o mercado. Eliminar o Unity dos repositórios e obrigar os usuários a usar Gnome Shell através das atualizações seria muito ruim para o Ubuntu, mas isso tudo será mantido: quem está com Unity, fica com o Unity.
A confiabilidade é um critério bem subjetivo.
O Linux Mint, por exemplo, a alguns anos distribuía o Banshee modificado. Ocorre que esse aplicativo Banshee possuía uma lojinha de músicas, e no Ubuntu parte do valor das vendas iam para o aplicativo e outra parte para o Ubuntu. No entanto, o Linux Mint modificou o código do Banshee para que todo o valor das vendas fosse redirecionado para o Linux Mint, e a equipe do aplicativo ficasse sem um centavo.
No passado, eram muitos os usuários do PearOS, uma distribuição cujo foco era ser parecido com o MacOS X. Um dia, os usuários foram avisados de que o site sairia fora do ar e a distro descontinuada. Ficaram todos chupando dedo, mas não foram totalmente abandonados porque era apenas uma remasterização do Ubuntu.
O Linux Mint também pode sofrer do mesmo problema do PearOS, bastando que o Clement acorde com dor nos ovos e chute o pau da barraca. Mas ainda bem que é uma remasterização do Ubuntu, então vai continuar funcionando enquanto o Ubuntu funcionar.
Outro fato que não dá confiabilidade às remasterizações: ninguém garante que os pacotes adicionais recebam atualizações de segurança. Portanto, o usuário está sempre sem saber se a distro é confiável, se vai receber atualizações de segurança e por quanto tempo.