lcavalheiro
(usa Slackware)
Enviado em 10/04/2017 - 14:56h
EuNlope escreveu:
meianoite escreveu:
?
distribuição Brasileira
Poderia chama de solução para algo especifico é não de distribuição.
O conceito de distribuição vai muito além de mudar o papel de parede, usar repositório de terceiro, instalar meia dúzia de programas, cria uma filosofia.
Olá senhor sabe tudo, como vai ? (Espero que bem...)
Entenda como quiser, a classifico com Distribuição sim (por ser baseada em uma distribuição consagrada (Debian) e por atender a demada dos seus usuários, cabe a você aceitar ou não (pra mim tanto faz).
Enfim quero parabenizar aos desenvolvedores, mentores do projeto pelo ótimo trabalho. Obs.: Já ganhou um user! :)
Distribuição é muito mais do que ser derivada de uma outra distribuição (até porque pelo seu conceito o Debian não é uma distribuição, já que ele foi criado do zero) e atender a demanda de seus usuários (porque qualquer
[*****] que não seja analfabeto consegue instalar pacotes e papéis de parede ao seu próprio gosto em qualquer distro). Distribuição é definida como um conjunto de pacotes e kernel GNU/Linux distribuídos juntos e assim fornecendo ao usuário um sistema pronto para usar para um determinado fim. Nesse sentido o tal Emmi Linux (que não conheço nem pretendo conhecer, explicarei isso depois) é uma distribuição.
Entretanto, a coisa já começa mal quando a propaganda da distro diz "distribuição brasileira baseada na distro X". Ok, o que a distribuição oferece de relevante para que alguém tenha se dado ao trabalho de criá-la? Ela já vem com pacotes multimídia já instalados, deixando o computador pronto para ser uma workstation de criação de mídia (tipo o Ubuntu Studio)? Ela é uma distro com foco em office? Automação industrial? Servidor? Não. A distro diz apenas que é uma distribuição brasileira baseada no Debian. A página inicial não diz absolutamente nada sobre a distro (e o layout é chupinhado na cara de pau do site do Fedora). A porra da distro não tem nem repositórios próprios, ela chupinha o Debian na cara de pau (prova:
https://emmilinux.github.io/documentacao/primeirospassos.html). A documentação da distro é pífia, mas não há a necessidade de boa documentação, já que ela não passa de um Debian com papel de parede diferente. A constante troca de distro-base mostra que os responsáveis pelo desenvolvimento fazem um trabalho de porco, no sentido de que ao invés de manter a bagaça que eles criaram eles preferem parasitar a infraestrutura de uma distro já existente. Por isso saíram do Slackware (onde eles teriam que fazer tudo na mão) pro openSUSE (que precisa fazer muita coisa na mão) e por fim pro Debian (que não precisa esquentar muito a cabeça).
Então, e essa é a razão pela qual não pretendo nem conhecer a distro, ela não passa de um parasita do Debian. E o Debian, esse eu conheço muito bem e respeito. O Debian, assim como o Slackware, é um herdeiro do SLS, a primeira distro da história. E esse Emmi? Bem, é um parasita.
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Dino®
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Só Slackware é GNU/Linux e Patrick Volkerding é o seu Profeta
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