Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 21/09/2012 - 20:38h
É, quando eu era criança, já comi muito tatu.
Tem em especial o tatu-galinha, cujo sabor se assemelha muito ao de galinha caipira gorda.
Agora, quem tem fígado fraco não se arrisque, porque a carne é muito "reimosa" e sai arrebentando a pele do incauto comensal (em forma de ulcerações bem feias).
O tatu-canastra tem muita gente que não come, sob a alegação de que ele "come defunto". Ora, todo tatu come defunto.
Aliás, não devemos prestar muita atenção nos hábitos alimentares de uma galinha, por exemplo, para não termos surpresas desagradáveis.
E se passarmos a ler e entender o que vem escrito nas embalagens dos alimentos que consumimos, certamente faremos greve de fome por uns 80 anos, por aí.
Experimente pegar o pote da
margarina que você usa e ler com atenção a descrição dos ingredientes...
Dentre outras coisas você certamente constatará que se trata de um mero aproveitamento industrial de restos de óleos vegetais líquidos, geralmente hidrogenados (para dar uma consistência mais sólida) e encontrará um tal de BHT (hidroxitolueno butilado) que é um antioxidante (o Tolueno, porém, é um dos componentes da dinamite).
APLICAÇÃO PRÁTICA: Pode-se usar qualquer margarina (todas contém BHT) para ajudar a dissolver manchas de gordura ou graxas em tecidos.
Cuidado com os corantes vermelhos e azuis! Eles podem vir de um inseto (a cochonila ou "joaninha") ou de um molusco maritimo, o Hexaplex trunculus.
E se não vierem daí, terão grande chance de serem cancerígenos.
Ou seja, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Então, comer o nosso jacarezinho frito acaba sendo mais saudável que comer galinha caipira...
Será?