Pebis
(usa Debian)
Enviado em 28/11/2016 - 18:20h
Acho que podemos citar 2 situações:
A primeira é que o brasileiro tornou-se (ou sempre foi), meio preguiçoso, nunca foi muito chegado em colocar a mão na massa, em ler (tivemos até um pfff presidente assim), "gostamos" de vencer, mas não gostamos do esforço que isso demanda, é meio "cultural", o jeitinho brasileiro, o "se eu tenho alguém que faça, vou fazer porquê?".
A segunda, e que compreendo perfeitamente, o usuário quer o sistema para usar, só isso, não quer saber se existem dependências, se o melhor é o apt, o yum ou o dnf, não quer saber que ele pode alterar qualquer configuração no seu sistema, quem vai aprofundar-se no Linux, é quem gosta de informática. Como posso exigir, que minha namorada que mal sabe utilizar um editor de texto instale um pacote pelo terminal ( se eu falar pra ela procurar um pacote no terminal é provável que ela vá até um terminal de ônibus e procure um presente ). Usuário quer utilizar o sistema, se for difícil ele vai instalar o mais fácil. Mais ou menos como fazer uma conta complexa, com certeza vai preferir fazer em uma calculadora ao invés de resolver no papel.
É compreensível que o cara dê cabeçadas no início, mas depois ele pode entender o conceito e tornar-se mais um a disseminar o conhecimento. Acho que mais usuários só trará benefícios, mesmo por que podemos ter sistemas distintos dentro do mundo Linux, o sistema para o usuário final que não quer trabalho e o sistema mais hard para os que desejam ter um conhecimento avançado.