Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 26/03/2012 - 18:24h
A Microsoft não é "menos invasiva", apenas não divulga para terceiros o resultado da "foto" que tira das "entranhas" de nosso PC.
Mas não é exatamente a isso que me refiro, mas sim aos "termos e condições de uso" que o usuário vive clicando em "aceito", sem ter realmente lido as pegadinhas, digo, as cláusulas.
Quem ainda não fez isso, experimente ler detidamente
primeiro antes de clicar.
Na melhor das hipóteses o fabicante/desenvolvedor "tira o braço da seringa" de qualquer dano com referência ao hardware ou ao software, seja por perda de dados, por mau funcionamento, quebra, etc.
Até mesmo os famosos antivirus se eximem de qualquer responsabilidade.
Ou seja, segundo tais termos - que nós somos forçados a aceitar - se o equipamento for danificado em consequência da ação direta de algum virus não detectado/removido por ele, "a culpa não é deles", mas
nossa.
E por que digo que somos "forçados"?
Porque se não dermos o aceite, será impossível usar o produto.
Agora, saibam todos que a legislação brasileira - apesar de muitos de nós falarmos mal do Brasil - é uma das pouquíssimas que efetivamente usam de profilaxia no sentido de proteger o consumidor.
Mesmo que essa forma de proteção (Código do Consumidor) ainda seja um tanto incipiente, já tem a sua eficácia comprovada, e é respeitada lá fora.
Nos Estados Unidos, por exemplo, não existe uma legislação geral que defenda especificamente o consumidor (existem porém órgãos fiscalizadores
que funcionam, como o FDA, mas que não se encaixam neste assunto).
Se alguém se sente lesado por algum produto ou serviço, irá ingressar em juízo e fazer uma espécie de "aventura jurídica" onde poderá se dar bem - ou não.
Advocacia - pelo menos por lá - é a arte da argumentação. E geralmente ganha quem tiver o melhor discurso, quem puder convencer melhor, e não mecessariamente que esteja dizendo a verdade.
Prova disso é que o DOJ (Department Of Justice) - algo assim como a nossa Promotoria Pública tem levado uma verdadeira "canseira" dos bem-pagos advogados da Microsoft e de outras gigantes, em questões prá lá de óbvias e que são julgadas com resultados prá lá de surpreendentes...
Quanto à tal privacidade, nós realmente
não a temos seja ao telefone, na internet, no trânsito, nos transportes públicos, no comércio.
Quando muito, contamos com a
discreção de quem nos espiona.
Pelo menos isso!...