Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 07/03/2011 - 11:25h
Se temos que ter cuidado com o que FALAMOS, temos de ter mais cuidado ainda com o que ESCREVEMOS, e EM NOME DE QUEM o fazemos.
De qualquer forma, a falha da VIVO não se restringe a essa viagem na maionese - isso pode ser politicamente atribuído a um "estagiário inexperiente", porém o pior é ater-se ao Internet Explorer, o browser que menos segue os padrões da W3C.
TODO E QUALQUER desenvolvedor web sabe muito bem disso (ou deveria saber) e tem sempre um trabalho sobrehumano para que seus sites possam rodar também no famigerado browser.
Ater-se a um browser apenas é limitar consideravelmente o seu universo de clientes, já que os usuários de Firefox, Iceweasel, Chromium etc., aumentam a cada dia de forma exponencial.
Isso sem considerar os inúmeros usuários de Opera e outros que procuram browsers mais "leves".
O mundo não está limitado ao Internet Explorer.
Isso não pode ser atribuído a nenhum "estagiário inexperiente" simplesmente porque não daria para engolirmos tal argumento. A falha é muito mais grave do que parece, pois remete a um trabalho de equipe, feito em nome de uma empresa que deve ter sua imagem preservada de todas as intempéries.
A NASA conseguiu produzir "a vírgula mais cara de toda a história da humanidade", a tal que fez perder-se no espaço uma sonda espacial de milhões de dólares. Contudo, é mais fácil toda uma equipe atarefada, com o tempo muito curto, deixar passar uma virgulazinha (quem já programou em Cobol deve ter eventualmente levado umas "surras" por causa da colocação do ponto)
Mas parece que a competência e o conhecimento - e a própria vontade de aprender - estão ficando cada vez mais desprezados, já que uma página em HTML deve ser necessariamente premeditada, planejada - o máximo possível.