FurretUber
(usa Ubuntu)
Enviado em 03/04/2017 - 21:51h
Exclusivo sem dúvida nenhuma não é. Muitas distribuições estão com esse problema.
OpenSuse, Ubuntu, Fedora e CentOS possuem os arquivos necessários para a inicialização em modo UEFI com certeza.
Eu estou baixando o Debian 8.7.1, daí vou ver como ele faz para ligar em modo UEFI.
Sem os arquivos necessários, isso não via ser muito útil, mas eu utilizo os seguintes comandos, com os arquivos nos seus devidos lugares, para criar uma ISO inicializável em modo BIOS e UEFI:
mkisofs -r -V "$IMAGE_NAME" -cache-inodes -J -l -b isolinux/isolinux.bin -c isolinux/boot.cat -boot-load-size 4 -no-emul-boot -boot-info-table -eltorito-alt-boot -e boot/grub/efi.img -no-emul-boot -o ../$NOME_DO_ARQUIVO.iso .
cd ..
isohybrid --uefi $NOME_DO_ARQUIVO.iso
Nem todas as opções são de fácil compreensão do mkisofs:
-r adiciona metadados compatíveis com POSIX de forma mais útil que -R.
-V escolhe o nome da mídia (que é a variável de um script).
-cache-inodes vai permitir que hard links sejam identificados como tal, economizando espaço.
-J é o padrão do Windows, o que permite que a ISO possa ser lida em tal sistema.
-l permite nomes com 31 caracteres,
-b define o nome da imagem inicializável pelo padrão El Torito (padrão dos CDs).
-c define o catálogo de inicialização El Torito (o arquivo é criado).
-boot-load-size define o número de setores a se utilizar para o carregador de inicialização, sendo recomendável utilizar um múltiplo de 4, por compatibilidade.
-no-emul-boot especifica que a mídia está em modo de não emulação.
-boot-info-table põe a tabela com informações do CD no arquivo de inicialização, de forma deslocada.
-eltorito-alt-boot permite mais de uma entrada de inicialização no CD, pois faz com que o começo seja um novo conjunto de parâmetros de inicialização.
-e especifica o arquivo com a imagem EFI.
-o é o arquivo de saída e o último argumento (no meu caso um .) é que diretório ou arquivo será incluído(s) na ISO.
O mkisofs espera que já exista um arquivo isolinux/isolinux.bin e um arquivo boot/grub/efi.img. Esse arquivo .img é essencial para que ele ligue em modo UEFI. A localização dele não precisa ser necessariamente boot/grub (no Fedora fica na raiz) e pode ter um nome diferente. Mas o conteúdo dele deve ser o conteúdo da partição EFI.
Uma fonte que explica melhor que eu expliquei:
https://www.freebsd.org/cgi/man.cgi?query=mkisofs&sektion=8&manpath=FreeBSD+8.2-RELEASE+and+...
O isohybrid é necessário para que a ISO inicie caso utilizada em pendrives, a única coisa que se destaca é a opção --uefi, que torna a ISO inicializável em modo UEFI.
Muito disso já deve ser conhecido pelo slackjeff, mas espero que o exemplo possa ser útil.
Ainda está baixando a ISO do Debian.