meinhardt_jgbr
(usa Debian)
Enviado em 28/10/2010 - 01:03h
Pior que estas foi a de um brilhante Gaucho muito ganancioso que entusiasmado com uma das famosas ofertas de algum Nigeriano, daquelas que dizem que o cara foi funcionario de um governo anterior de outro pais vizinho da Nigeria, teria disponíveis alguns milhoes de dólares bloqueados e que dependia dos bons prestimos do destinatário do eMail que lhe passase os dados de conta bancária e bla, bla, bla, para uma vez feita a transação ser regiamente recompensado com 40 ou 50% do valor existente no banco internacional.
Pois o tal Gaucho fez todos os tramites necessários e seguiu o passo seguinte que seria viajar para Lagos obviamente com dinheiro na mão ou no bolso e também na "cueca", porque no bolso só não dava. Além disto o cara aprendeu com a turma do mensalão que a "cueca" leva maiores volumes e se bandeou para Lagos, com a guaiaca e a cueca cheia.
O cara foi devidamente recebido no aeroporto de Lagos e foi sequestrado no caminho do hotel. Obvio que ficou sem a grana que levava e que não devia ser pouca e precisou da ajuda da embaixada brasileira pra voltar.
Este tipo de tentativa de golpe era muito comum ha alguns anos atras e a turma do 171 internacional era mais seletiva, procurando empresários, criadores de gado, donos de haras, industriais conhecidos, enfim caras notóriamente com grana. Hoje em dia continuam em atividade embora menos e até eu que sou proletário recebo estas "merdas" eletronicas. Agora imaginem algum
[*****] lá do interior do Rio Grande, que ha pouco resolveu comprar um computador, arranjar boa conexão banda-larga e a sair a navegar na Internet já se achando a flor da nata da malamdragem. Tá na cara que vai ser presa fácil.
Não lembro a data do acontecimento porém o caso foi até noticiado na Zero Hora. Acho que foi no final do ano passado ou no inicio deste ano. O nome do cara não saiu na reportagem por razões obvias.
Aí não há Procom que proteja um
[*****] destes, nem governo, nem legislação para isto, até porque é um caso de estelionato internacional.
Sem dúvida seria perfeitamente cabível algum tipo de campanha esclarecedora de algum órgão de governo que já gasta tanto fazendo auto-propaganda para proteger este povo mais incauto. Não entendo como o tal malandro Gaucho conseguiu embarcar com o montão de dinheiro vivo, pois depois daquele episódio da "cueca" a fiscalização melhorou e o limite permitido é de USD$10.000