Google no Racismo .!.

marun
(usa Debian)

Enviado em 11/08/2010 - 22:41h

isso aí Ge, obrigado por me fazer lembrar isso aqui:

o que me entristece não é o grito dos fortes mas o silêncio dos fracos
(Martin Luther King)

realmente a opinião combate muito

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 11/08/2010 - 22:55h

Eu sou moreno claro (lindo de morrer, aliás), minha avó materna era branquinha feito leite e meu avô materno era preto feito carvão. A cidade da Paraíba onde moravam, tinha uma economia voltada em torno de uma fábrica de tecidos fundada por alemães ( os Luddgryns, não sei se é assim que escreve) e também donos da rede de lojas 'Pernambucanas'. Nessa fábrica trabalhavam imigrantes alemães fugidos e brasileiros sem nenhuma distinção racial.
Meu avô foi meu orgulho, lembro-me de pequeno, brancos de olhos azuis tirando seus chapéis em respeito a ele quando passava. Ele tinha um cargo de responsabilidade e foram alemães ESCLARECIDOS que o promoviam devido à sua capacidade. Onde está o racismo nessa história?

A mentalidade esclarecida está acima de qualquer subjulgamento.
Sejamos esclarecidos mais que ontem e menos que amanhã.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 11/08/2010 - 22:57h

Exatamente

marun
(usa Debian)

Enviado em 11/08/2010 - 23:10h

hiii isaias ta se achando cara .!. realmente não se pode dizer que todos os

alemães são como os do holocausto e que são culpados .".

albfneto
(usa openSUSE)

Enviado em 11/08/2010 - 23:46h

quando se prestou atenção, fulano é negro, fulana é judia etc... já se fez racismo. essas observações sã senso comum, são lugar comum.
concordo com o Gedimar.

Fabricio.Er
(usa Debian)

Enviado em 12/08/2010 - 00:47h

uma coisa que para mim parece racismo são as cotas.
essas cotas que garantem um lugar para negros, pardos e outros em faculdades parecem dizer que essas raças tem uma capacidade intelectual menor que o resto da população.

já as cotas para deficientes é uma forma de inclusão aceitável já que muitas empresas não gostariam de contratar alguém que fosse limitada.

é [*****] essa "consciência social" que esta querendo reparar os erros do passado que foram criados principalmente por uma diferenciação com um beneficio baseado em diferenciação, o mais engraçado é que eles querem eliminar essa diferenciação.

essas consciências sociais de mídia(também pode ser dizer de moda) é a maior piada que já ouvi. é [*****] ver pessoas que querem parecer certinhas só pq a mídia quer assim.

lcnrj
(usa Lubuntu)

Enviado em 12/08/2010 - 03:00h

Gedimar: É isso mesmo!!!Concordo.

marun
(usa Debian)

Enviado em 12/08/2010 - 13:22h

eu tenho um irmão que foi estudar na china, e ele disse quando chegou toda gente ficou olhando para ele, e até

uma mulher passou a mão na sua cara para ver se a cor saía .!. mas isso não era racisno, isso aí é espanto, pois

eles nunca tinham visto pretos antes .!.

removido
(usa Nenhuma)

Enviado em 12/08/2010 - 13:35h

Eu nasci na República Federativa do Rio Grande do Sul (brincadedira, é Rio Grande do Sul mesmo, é que lá eles tem essa mania de chamarem assim), mas eu morei um ano em São Paulo e um ano em Minas Gerais e nesses dois estados eu entendo que o preconceito é beeeeemm menor, praticamente não existe em relação à cor , religião essas coisas.

Aí quando eu vim pra Santa Catarina, eu fiquei espantado, já tinha esquecido o quanto as pessoas daqui do Sul tem esse preconceito enrraizado na sua cultura.

Isso é muito interessante para refletir, pois dentro do nosso Brasil, existem pequenos países, com culturas muito diferentes.

Arthur Andrade
(usa Debian)

Enviado em 12/08/2010 - 14:19h

Cadê o preconceito do mecanismo de busca do google?
Não vi. Não é como se uma pessoa tivesse visto a busca
e sugerido o "Black people stole my car". Foram os algo-
rítmos do Google que fizeram isso com base na quantidade
de procuras.

Com certeza se as pessoas digitassem mais "Redhead people
stole my car", do que o "Black people stole my car", com
certeza essa seria a alternativa sugerida. Então nós cheg-
amos a conclusão de que, que manifesta recismo aí, não é
o mecanismo de busca do Google, afinal, ele é inanimado.

Quem mostra algum racismo, é o pessoal que digita "Black
people stole my car" em vez de "People stole my car".
Sequer considerar processar o google por conta das burradas
dos usuários, é uma falta de noção, e de senso de verdade
muito grande.

Lembro e alguns tempos atrás, a Preta Gil queria processar
o Google porque quando se digitava "Atriz Gorda" no google
imagens apareciam várias fotos da atriz.

Mas quem deveria sofre o processo são os blogueiros que
colocam a foto dela com uma legenda "Atriz gorda" no blog.
Essa falta de conhecimento do pessoal, de saber como o google
trabalha que leva eles a acreditarem que a empresa tem algo
a ver com isso, quando tudo que eles fazem é retornar dados
que foram inseridos pelos próprios usuários.

Cada uma nesse mundo.

;]

marun
(usa Debian)

Enviado em 12/08/2010 - 14:22h

realmente arthur .!.

Teixeira
(usa Linux Mint)

Enviado em 12/08/2010 - 15:03h

Vou pegar um gancho numa resposta que ficou lá para trás:

O cinema americano é responsável pela propagação de uma série de preconceitos pelo mundo afora:

- O mexicano é mostrado como sendo "porco, preguiçoso, drogado e mau caráter; Geralmente está vestido de poncho e sombrero, dormindo encostado em um cactus ou aprontando alguma, assaltando algum banco ou matando alguém";

- O ítalo-descendente é "mafioso, quadrilheiro, mau, perverso, vingador";

- Os hispânicos (que falam espanhol) já são chamados de "chicanos" e são sempre os principais "arruaceiros, traficantes, bandoleiros e pessoas sem princípios";

- Os próprios indígenas de lá são "pessoas malvadas, preguiçosas e porcas, sem nenhum valor moral ou ético";

- Os alemães são em geral "neo-nazistas, e são juntamente com os chineses, os bandidos mais perigosos,cruéis e imaginativos";

- Nos filmes e séries que retratam o dia a dia de famílias negras ("Todos Odeiam o Chris", "Professor Aloprado", "Família Dinossauro" e outros que tais) as famílias negras vivem em total desarmonia social, são "tratantes, golpistas, maus-caráteres, imorais, indecentes, indecorosos, desonestos e escatológicos".

- Os Simpsons: Têm visível preconceito contra árabes e outros povos. Num episódio em que Homer esteve no Brasil foi "assaltado pelo taxista".

- Recentemente o Silvester Stallone falou algumas abobrinhas, referindo-se ao Bope. Como se lá não existissem mecanismos policiais exatamente da mesma espécie, utilizando-se dos mesmos recursos e praticando coisas que pelo menos aqui tem-se a decência de não praticar.

Esse tipo de informação faz com que pessoas que não tenham sua opinião formada venham a ter uma idéia muito distorcida da realidade.
Com isso, algum pequeno preconceito torna-se infinitamente maior.

Preconceito e ignorância são praticamente sinônimos.