ricardogroetaers
(usa Linux Mint)
Enviado em 03/09/2016 - 18:02h
fabio escreveu:
Tópico para levantar a preferência da distro que será a base para a criação da d-VOL. Votem na opção preferida:
1. Debian - pacotes DEB
2. Slackware - pacotes TGZ
3. Fedora - pacotes RPM
4. Gentoo - portage
Alguma outra relevante que esqueci de citar?
Não li todos os posts e não vou fazê-lo, o tópico tem 7 anos. Na minha modesta opinião escolher uma distro base seria ficar na mesma mesmice, tornando diferente aquela coisa sempre igual (como dizia o Juca Chaves).
Se eu fosse um entendido no assunto, mas sou leigo, ou tivesse capital para bancar uma equipe de desenvolvimento, mas sou pobre, eu desenvolveria algo novo, focado no usuário final e na usabilidade. Mais ou menos assim:
- compatível com todos os pacotes populares, com reconhecimento automático do tipo de pacote, desempacotamento e instalação automática porem controlada pelo usuário. Ex: Porque ficar digitando a "santíssima trindade" ./configure, make e make install se isso é repetitivo e mais velho que a minha tataravó? Não podia ser algo do tipo: marque as opções: ( ) configurar o pacote ( ) compilar o pacote ( ) instalar o pacote.
- ambiente de trabalho limpo, intuitivo, sem frescuras e voltado a objetos, como no OS2. O atalho (ou lançador) deve trocar dados com o objeto alvo, se o objeto alvo for movido para outro lugar o atalho deve perceber que ele se moveu e sempre apontar para ele. Nunca vi isso no Windows nem em Linux.
- gerenciamento de hardware e de processos baseado no paralelismo e não seriais, estamos na era dos processadores de vários núcleos e isso deve ser aproveitado pelo SO.
- vir "de fábrica" com codecs e aplicativos para as tarefas mais realizadas pelas pessoas.
- registro ou log de todas as alterações feitas pela instalação de um pacote permitindo removê-lo completamente do SO mesmo que o pacote seja mal comportado. Na minha opinião, digo minha opinião, o parâmetro "purgue" ou similar é só para inglês ver. Se cavucar vai ver que sempre fica alguma coisa indesejada e fica mesmo.
- reformulação do conceito e do estabelecimento de pontos de montagem e do obsoleto fstab. Ex1: Qual a razão da existência da 3ª coluna <type> no arquivo fstab? Será que um SO moderno não é capaz de reconhecer o sistema de arquivos de uma unidade/partição, desde que seja suportado por ele, é claro, ou é a gente que tem que dizer a ele qual é o sistema de arquivos? Ex2: Porque usar "sd" para identificar um disco e "sr" para identificar um drive de cd/dvd se ambos são dispositivos sata por exemplo. O SO não sabe diferenciar um tipo de dispositivo do outro? Se cavucar vai ver que aqui mesmo no VOL tem gente entendida usando "hd" para identificar dispositivos ide quando isso já está obsoleto e não é mais usado em distribuições modernas, inclusive já foi atualizado no "guia FOCA".
Existe muitos outros aspectos que podem ser observados e implementados, que eu não lembro agora, afinal sou iniciante e estou devagarinho aprendendo as coisas aos poucos e sem compromisso.
Antes de me passar pela cabeça
experimentar de fato uma distribuição Linux como estou fazendo agora (não posso me considerar usuario de verdade) , baixei algumas (não lembro o nome), experimentei rapidamente rodando do cd/dvd (algumas nem davam boot direito), instalei outras e etc mas se apresentaram simplesmente "inusáveis", pelo menos para uma pessoa comum . Isso me levou a concluir (podem me xingar e me crucificar que não tô nem ai) que desenvolvedores de Linux existem muito poucos, algo como mosca branca. O que mais rola por ai são "montadores de Linux".
Conclusão: Na minha modesta opinião não importa em que a nova distribuição será baseada ou se simplesmente não for baseada em nada pré existente. Se for para fazer, faça algo novo, diferente, eficaz, revolucionário, simples, fácil de usar, intuitivo, que agrade e conquiste o usuário. O que as pessoas adquirem e levam para casa são benefícios, facilidades e não complicações. Se for para fazer a mesma mesmice com outra roupagem, simplesmente não faça nada.