Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 11/02/2011 - 23:05h
O que vocês acham?
Acontece o seguinte:
Um cunhado meu, que morava lá em casa, mudou-se há alguns anos para uma cidade mais ou menos distante daqui.
No entanto, ele continua trabalhando no Rio de Janeiro, em regime de escala.
Até ai tudo bem. Meu cunhado é gente fina, que caiu no conto da "oferta de empréstimo" disfarçada no extrato como sendo "saldo disponível", prática excessivamente comum entre os bancos brasileiros, sob os olhos sonolentos do Benco Central...
Eis porém que o Banco onde ele tem sua conta-salário tem insistido em procurar por ele ainda no antigo endereço - ou seja, aqui em casa - e o tem feito durante MESES A FIO, às vezes por duas ou três vezes no mesmo dia, e muitas vezes após o horário normal de expediente.
Trata-se de um chatíssimo serviço de telemarketing que faz uso de dezenas de linhas de celulares diferentes, mas que parece não fazer uso de um caderno ou papel de rescunho e de uma caneta para fazer as anotações necessárias.
Ou que, se anota, as esquece logo em seguida.
Questões de amnésia coletiva e crônica (talvez desorganização e/ou incompetência, quem sabe?)
Não adiantou ter dado urbanamente todas as informações repetidamente durante todos esses meses.
E eles ainda alegam não poder passar a ligação para um supervisor (que a essa altura nem sei se realmente existe).
Consegui ser transferido para uma suposta Ouvidoria do tal banco, que me atendeu assim meio entre dentes, e que também NADA RESOLVEU.
Eles realmente não me levaram a sério.
Meu próximo passo será reclamar por carta diretamente ao Gerente de uma das agências aqui no Rio de Janeiro, sob protocolo, já que minha operadora de telefonia e a Anatel nada podem fazer, pois não foram criados ainda os mecanismos para isso.
Se o gerente de todo se recusar, a carta será entregue pelo Cartório de Títulos e Documentos, ou pela Delegacia Policial mais próxima.
Procon não vai dar muito certo, pois quem supostamente fiscaliza os Bancos é o Banco Central.
Reclamar por carta será o último passo ainda pacífico de minha parte.
Já estou devidamente orientado quanto aos próximos passos a tomar para que possa voltar a ter paz sem esse "virus telefônico" que está deixando de ser uma "annoyance" (uma coisa chata, incômoda) e se tornando em "menace" (uma séria ameaça ao bem estar individual).
Não vou dizer o nome do Banco, exceto que a primeira letrinha de seu nome é SANTANDÉR...
Estou com a mente aberta para sugestões.
Quem sabe algum dos colegas do VOL trabalhe no telemarketing do SANTANDÉR e resolva dar uma trégua para o Teixeirão?
Ou quem sabe, tenha alguma orientação que ainda se possa tentar de maneira pacífica?
A coisa tem-se prolongado durante QUASE DOIS ANOS.
Portanto, que não venham dizer que "eu sou esquentado", que "não tenho paciência", ou coisas assim.
É que, como cidadão, tenho o dever de tomar providências para que OUTRAS pessoas não sejam igualmente vítimas de um absurdo desses.
Espero as opiniões dos colegas.