removido
(usa Nenhuma)
Enviado em 22/01/2011 - 12:04h
OMG teixeira!!! Que terrível.
Eu até mesmo posso perguntar pra galera: Quem aqui nunca cometeu uma maldade (não necessariamente nessa no nível dos gatinhos).
Aposto que todo mundo aqui já fez algo ruim, ou pra alguma pessoa, ou pra algum animal ou até mesmo pra uma planta. Será que isso nos qualificaria como maus?
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Douglas, realmente hoje em dia, praticara artes marciais está muito mais fácil e acessível, principalmente em grandes cidades. Eu mesmo já pratiquei alguns anos de tae kwon dô na minha adolescência, o que foi suficiente para que na 8ª série, eu poder me safar de um possível bullying.
Eu passei à estudar em uma escola com turmas até à 8ª série, e os alunos da 8ª série (por serem os maiores) eram muito unidos, na hora de infernizar a vida dos outros. Bagunçavam, depredavam a escola, batiam nos outros... Eles tinham o terrível hábito de fazer um círculo ao redor da vítima e de começar a chutá-la com a sola do pé, para que o chute empurrasse a vítima para o outro lado do círculo, onde a vítima recebia outro chute, e assim por diante. A vítima parecia uma bola indo e vindo no meio daquele círculo de chutes. Eram todos muito unidos (pois separados eram um bando de cocotas).
Um certo tempo, vi que eles tinham me escolhido como a sua próxima vítima, e as primeiras provocações tinham começado. Mas esse grupo era comandado por dois garotos (por incrível que pareça, um dos dois garotos líderes era o menor da gangue). Mas certa vez os dois brigaram e a ganguezinha quase desintegrou. Resultado: escapei de sofrer de bullying e depois que eles souberam que eu praticava tae kwon dô, passaram à me bajular.
Não foram raras as vezes que eu defendi alguns de meus amigos indefesos desses caras. Eu tinha um amigo que jogava xadrez comigo direto, mas apesar de não ser novinho ele tinha uma estatura muito baixa. Percebi que esses caras o chutavam quase todo dia. Mas um dia (no recreio) eu os flagrei cercando o meu amigo para formarem o famoso círculo. Não precisou nem mesmo que eu levantasse a mão para ninguém, apenas entrei no círculo, peguei meu amigo pelo ombro e o tirei de lá. Por incrível que pareça, todos eles ficaram com cara de tacho, sem saber o que dizer. Mas à partir daquele dia, não mais atormentaram o meu amigo.
Eu me senti um super-herói. No decorrer do resto do ano. Eu defendi vários alunos, que eu nem conhecia. Eu simplesmente chegava na roda e mandava os agressores parar, às vezes pegava um deles pelo colarinho e o empurrava pra longe. Isso era o bastante para que os outros tb parassem com as agressões.