Teixeira
(usa Linux Mint)
Enviado em 07/10/2010 - 18:54h
Veja que o PT era um eterno insuflador de greves e que deixou essa sua "herança maligna" para a CUT e seus sindicatos afiliados - embora nem toda herança do PT seja "maligna". Mas essa foi.
Se prestarmos bastante atenção, as sucessivas greves das nais diferentes classes tem apenas prejudicado diretamente AO POVO e não servem para apertar nem o governo e nem os empresários.
Os sindicatos porém enganam aos trabalhadores ingênuos na maior cara de pau.
Meu primeiro emprego com carteira assinada foi como bancário.
Dois dias depois de minha admissão, passamos 15 dias em greve por "melhores salários".
Hoje estou com 64 anos, 49 anos se passaram desde então e os bancários continuam fazendo greves periódicas e intermináveis.
Assim como os bancários, os profissionais de saúde, os metalúrgicos, etc., etc., etc. sempre há um "motivo justo" para as paralizações...
Fui observar uma dessas greves bem de perto, para ver no que os sindicatos realmente ajudam aos trabalhadores.
Só o que pude constatar foram trambiques, com os sindicatos insuflando os trabalhadores contra os empresários e pretendendo "acordos" por vezes absurdos.
Apenas em um dessas centenas de "acordos" que passaram pela minha vista, havia uma importância de R$ 2.000,00 para ser distribuída entre três trabalhadores de uma determinada empresa do Rio de Janeiro.
Sabem como era distribuída essa quantia? R$ 1.200,00 para o Sindicato e o restante para ser dividido entre os três trabalhadores.
Assim é mole, não é?
E de tanta pressão daquele Sindicato em busca de mais e mais dinheiro, aconteceu aquilo que somente as pessoas muito ingênuas não enxergaram: A firma finalmente faliu, totalmente impossibilitada de cumprir com os pesados compromissos financeiros que caracterizam uma indústria de grande porte.
Os encargos sociais ficaram sem ser cumpridos, e aqueles trabalhadores agora não têm FGTS para sacar, nem PIS, e nem como se aposentar.
O tal sindicato-mercenário, que nem sequer merece ser mencionado. estava quase todos os dias na porta da empresa, durante anos a fio, sugerindo greves e mais greves, paralizações e movimentos dessa ordem.
Em uma das conversas, os empresários chegaram a sugerir passar o controle acionário da empresa para os próprios empregados. E, é claro, o sindicato demoveu os trabalhadores de tal idéia, pois esse tipo de acordo não lhes renderia vantagem alguma.