Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

1. Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Luciano
Rei Tenguh

(usa Arch Linux)

Enviado em 02/05/2013 - 22:44h

Feliciano tá propondo um projeto de lei que visa derrubar a proibição jurídica a que profissionais da psicologia considerem a homossexualidade como doença. Diz ele que isso é uma limitação a ação do profissional. O projeto chama "cura gay".

Não, ISSO NÃO É UMA PIADA.


__________________________

Antes de quaisquer comentários, deixa eu dizer duas coisas simples:

1- Pessoalmente eu também considero a homossexualidade um distúrbio psicológico.

M-A-S...

2- Algo é considerado "doença" quando causa sofrimento e/ou degeneração nas funções naturais que o indivíduo necessita para uma vida diária e social de qualidade.
Se um cara imagina que algo possa ser considerado "doença" só porque desagrada alguém, esse cara não é só muito burro; é um burro perigosíssimo.


___________________________

EDIT:
O cara não pensa em mais nada. 24 horas por dia ele só pensa nos gays. Seria útil um tratamento psicológico pra ele assumir a viadágem que esconderam na base de pancada (e que escapa a cada segundo por aquele sorriso forçado chupando ovo de biquinho, que só ele mesmo que não vê).
Vai à m*r*a! Eu não acredito numa comédia dessas rolando no meu país!



  


2. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Daniel Marchi
DMS_

(usa elementary OS)

Enviado em 02/05/2013 - 22:49h

se uma pessoa é gay, e é feliz, qual problema? Não atrapalhando minha vida, cada um no seu "quadrado"

Mas uma coisa que eu sou contra, é o "kit gay", se for assim, por que não tem o "kit negro" não estamos falando de minorias? O que tem que haver é a igualdade! Nada de cotas! Todos somos iguais, com a mesma capacidade, a unica coisa que nos limita, somos nós mesmos.


3. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Buckminster
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 03/05/2013 - 00:22h

Homossexualismo não é doença. Nem física nem psicológica.

O problema aqui é a generalização. Não se pode generalizar.
Quando se fala em homossexualismo geralmente refere-se à veadagem, esquecendo-se do lesbianismo.

Cada caso é um caso. Se nenhuma pessoa é igual à outra porque os homossexuais seriam uns iguais aos outros?
Cada homossexual se torna assim por causas diferentes.

Não tem nenhuma civilização em que o homossexualismo fosse aceito como coisa normal, como o casamento héterossexual. Tolerância é uma coisa e normatização (legalização) é outra.
Não se deve discutir a moralidade da coisa. Se é moral ou não é moral ser homossexual é secundário. O que não pode acontecer é que a conduta sexual de uma pessoa tenha prevalência sobre todas as outras coisas.

Atualmente, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), homossexualismo não é uma doença, portanto, não há o que curar. E se não há o que curar, isso implica que a pessoa será assim para toda a vida, o que não é verdade. Toda pessoa pode mudar, seja do jeito que for.

No Brasil, desde que os conselhos de psicologia retiraram a homossexualidade da lista de distúrbios psicológicos, é proibida qualquer iniciativa de reversão da homossexualidade e os profissionais envolvidos nestes tipos de tratamento estão sujeitos a processo nos seus respectivos conselhos regionais de psicologia, correndo o risco de perderem o direito de trabalhar na área.

Acredito que o que o Marcos Feliciano está querendo é expor que o homossexualismo tem cura, ou seja, a pessoa não precisa ser assim. Porém, ele está indo pelo caminho errado.
Do mesmo jeito que um alcoólatra pode deixar de ser um alcoólatra, fazer uma lei regulamentando o casamento gay é a mesma coisa que fazer uma lei dizendo que agora todo mundo pode ficar bêbado em qualquer ocasião, no trabalho, em casa, etc.

Deve-se identificar as causas que levaram a pessoa a entrar nessa.
E se homossexualimso for doença, uma pessoa que persegue homossexuais é tão doente quanto o homossexual que ele persegue. E isso não faz sentido.

A maior causa da homossexualidade são os abusos que a pessoa sofreu quando criança. Ou seja, é um ciclo. O que não pode acontecer é a vontade de uma minoria prevalecer sobre a maioria.

O problema é que começam a falar de sexo com as crianças muito cedo. Cada coisa tem seu tempo na vida. A tal "Educação Sexual" implantada nas escolas nas décadas de 70 e 80 causou efeitos sociais e culturais graves. Não se pode falar de sexo com crianças, até porque uma criança não está nem aí para isso, mas se você começar a falar disso para ela, ela vai começar a prestar atenção nisso antes do tempo. E as crianças são "bombardeadas" de sexo constantemente pela televisão, internet, etc.

E se uma coisa vale para o homossexualismo, então vale para todas as condutas sexuais. Até para a [*****]. Seria a mesma coisa que alguém querer uma lei que regularize a [*****] para poder casar com outro [*****] porque tem afinidades sexuais com ele.

Isso está sendo feito para confundir.
Se duas pessoas do mesmo sexo podem casar e se a maioridade penal for reduzida, o que impediria um homem ou uma mulher de casar com um(a) adolescente de 14, 16 anos?

http://eunaoquerosergay.blogspot.com.br/2012/05/tratamento-para-o-homossexualismo.html


4. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Luciano
Rei Tenguh

(usa Arch Linux)

Enviado em 03/05/2013 - 01:00h

Outra vez penso que você fazendo relação entre coisas mais distantes, compadre Buckminster. Não vejo relação nenhuma entre a maioridade, o casamento homo afetivo e o casamento com menores. Se formos pensar que qualquer mudança jurídica seja um perigo para facilitar qualquer outra mudança, estaremos destinados a manter eternamente o Status Quo, e acho que é consenso que tem muita coisa errada.

O casamento homo afetivo é discutível por tratar-se de direito civil; e a lei civil é laica, não pode estar subordinada a princípios meramente morais. Pode até falar de proibir beijo em público (de todo mundo ou de ninguém, pela equidade constitucional), mas não pode proibir nada dentro das paredes da sua casa que não tenha motivos objetivos para ser tipificado como crime.
Já o casamento com menores de 16 anos (de 16 pra cima pode com autorização dos pais) é proibido por questões fisiológicas e psicológicas, que geram doenças de verdade; é o Estado cuidando da saúde pública, que é sua função.
E a maioridade penal é questão de segurança pública, que JÁ segue os mesmos princípios fisiológicos (pois é; podem votar e podem casar também; só não podem responder pelo que fazem) e sendo da esfera penal nem afronta nenhum direito civil - como o caso da proibição de casamentos homo afetivos.

Pessoalmente não vejo relação jurídica nenhuma entre essas 3 coisas, e volto a frisar o risco de estabelecimento do Status Quo se considerarmos qualquer mudança um "perigo".


____________________________

Edit:
Pessoalmente, tenho dois princípios que norteiam meus pensamentos:
- Se há contradição entre o biológico e o psicológico, há algum distúrbio.
- O princípio universal do Tai-Chi (Yin-Yang) é a base da natureza; um lar sem o feminino e o masculino não é um lar.

Então, acho que ninguém considera mais absurdo que eu a ideia de cassamentos homo afetivos. Mas é um absurdo que - penso eu - advém de erros culturais e psicológicos acumulados por milênios, e que NÃO são da alçada do Estado. Erro cultural e psicológico ainda maior é colocar a tutela do "moral coletivo" sob a força do Estado. Isso, nem pensar!


5. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Buckminster
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 03/05/2013 - 01:14h

Se a maioridade penal for reduzida (estando o casamento gay aprovado, como já está), isso implica que as responsabilidades penais dos "menores" serão estendidas à área civil.
Se um adolescente de 14, 16 anos pode ser preso, logicamente ele também pode casar sem o consentimento dos pais.

Assim como alegam que se um "menor" pode votar, porque não pode ser preso?

Pois é, mas a tutela do "moral coletivo" ESTÁ sendo colocada sob a força do Estado.

E isso não é ao acaso.


6. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Luciano
Rei Tenguh

(usa Arch Linux)

Enviado em 03/05/2013 - 01:18h

Mas é exatamente assim que está agora: uma pessoa de 16 anos PODE casar com o consentimento dos pais, e PODE ser mancipada se provar independência financeira.
Realmente, a questão da maioridade penal é exatamente estender-lhes a esfera penal direitos e deveres que eles JÁ possuem na esfera civil.

Mas como eu já disse acima, realmente não vejo relação com o casamento homo afetivo ou com a noção "moral" sobre a sexualidade.

Penso eu é exatamente o caso: os motivos ou desmotivos relacionados ao impulso sexual de uma pessoa são apenas de âmbito moral, de opiniões subjetivas sobre a vida e sobre o mundo. Então, o Estado não tem o que "proibir"; e se não é proibido por lei, é direito civil.


7. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Buckminster
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 03/05/2013 - 01:21h

Não, um adolescente de 16 anos só pode casar sem o consentimento dos pais se tiver independência financeira.
Por isso foi criado o ECA, para impedir que menores trabalhem.

E se a questão da maioridade penal é exatamente estender-lhes à esfera penal direitos e deveres que eles JÁ possuem na esfera civil, o contrário também é válido.


8. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Luciano
Rei Tenguh

(usa Arch Linux)

Enviado em 03/05/2013 - 01:23h

Sim, eu sei; acho que me expressei mal na forma como escrevi. Sei da necessidade do consentimento. Mas são fatídicos casos onde menores de idade ganham [muito] mais que seus pais, e nesse caso podem ser emancipados pelos pais ou mesmo por força judicial (a exemplo: artistas famosos).




9. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Buckminster
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 03/05/2013 - 01:24h

E se a questão da maioridade penal é exatamente estender-lhes à esfera penal direitos e deveres que eles JÁ possuem na esfera civil, o contrário também é válido.


10. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Buckminster
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 03/05/2013 - 01:29h

E esqueça a relação com o casamento homo afetivo ou com a noção "moral" sobre a sexualidade. Isso não importa. Os homossexuais estão sendo usados para acabar com o Direito de Família. Depois que sacramentar isso, eles serão descartados.
O "buraco" é mais embaixo.
Você não notou que a Parada Gay de São Paulo virou a maior parada gay do mundo a partir de uns 6 anos para cá?
Quem patrocina isso?
Fazer um movimento desses custa dinheiro.

Entendeu?
Um menor não pode trabalhar, portanto não pode adquirir independência financeira, portanto não pode casar sem o consentimento dos pais. Conclui-se então, que deve se dar direitos legais para o menor casar sem o consentimento dos pais.


11. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Luciano
Rei Tenguh

(usa Arch Linux)

Enviado em 03/05/2013 - 01:31h

Sim, sem dúvidas. A contradição jurídica é exatamente essa: possuem mais direitos civis que limitações penais.
Mas isso é o tema do outro tópico, né? :)

Voltando a mudança legal que propõe a inclusão do homo sexualismo como "doença", ela também é uma mudança, e não a manutenção de algo que já está. A forma como está atualmente é pela definição de "doença" da organização mundial da saúde, e não pela definição de "doença" "moral cristã" ou da filosofia existencialista.

______________________

(Perdão, postamos juntos)

Mesmo que eu concorde com isso, sobre o "patrocínio" em desfavor da família, a única forma de "combate" seria pela educação e pela cultura.

Deixa só lembrar de uma coisa; sobre a milícia civil de apoio ao regime militar: era a "TFP" (Família, Tradição e Propriedade)
Deixar a tutela de questões morais sobre a força do Estado, NUNCA.

Quanto ao cassamento de menores de idade: podem casar com o consentimento dosa pais mesmo que não tiverem independência financeira. Então, o não trabalhar não implica o fim do direito ao casamento.


12. Re: Projeto do Feliciano: "Cura Gay"

Buckminster
Buckminster

(usa Debian)

Enviado em 03/05/2013 - 01:39h

Rei Tenguh escreveu:

Sim, sem dúvidas. A contradição jurídica é exatamente essa: possuem mais direitos civis que limitações penais.
Mas isso é o tema do outro tópico, né? :)

Voltando a mudança legal que propõe a inclusão do homo sexualismo como "doença", ela também é uma mudança, e não a manutenção de algo que já está. A forma como está atualmente é pela definição de "doença" da organização mundial da saúde, e não pela definição de "doença" "moral cristã" ou da filosofia existencialista.

______________________

(Perdão, postamos juntos)

Mesmo que eu concorde com isso, sobre o "patrocínio" em desfavor da família, a única forma de "combate" seria pela educação e pela cultura.

Deixa só lembrar de uma coisa; sobre a milícia civil de apoio ao regime militar: era a "TFP" (Família, Tradição e Propriedade)
Deixar a tutela de questões morais sobre a força do Estado, NUNCA.


Não, atualmente, pela OMS homessexualismo não é doença, portanto não pode ter tratamento. Se voltar a ser doença, vai voltar a ter tratamento. Portanto, um homossexual pode deixar de ser homossexual. E mais portanto ainda, não tem direitos legais de casar.

Mas esqueça essa discussão jurídica. Isso não importa. O que importa é que isso está sendo feito para causar confusão. E JÁ está causando confusão. E quando tem confusão, ou seja, ninguém entende mais nada, alguém (o Estado) aparece com uma solução mágica, e como ninguém está entendendo mais nada, essa solução é aceita por todos.






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